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são Gonçalo do amarante

Estudante é destaque em olimpíadas de conhecimento de diversas áreas

Sarah Rebeka já soma quase uma dezena de participações nos eventos

Publicada em 31/03/2022 Atualizada há 1 ano

Sarah está participando da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ).

Aluna do segundo ano do curso técnico integrado em edificações do Campus São Gonçalo do Amarante, Sarah Rebeka Cabral vem se destacando por suas participações e resultados obtidos em diversas olimpíadas de conhecimento. São quase uma dezena delas, como: Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada Brasileira GeoBrasil (OGB), além das Olimpíadas de Química tanto na etapa estadual e regional, como na nacional. No momento, ela está participando da etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ).

Conquistas

Sarah já está se preparando para sua terceira Olimpíada Brasileira de História do Brasil (ONHB). Em suas duas participações anteriores na ONHB, a estudante e sua equipe atingiram a penúltima fase, embora ainda não tivessem a disciplina na grade curricular, já que eles só terão no terceiro ano. Além disso, obteve menção honrosa pela Olimpíada de Química do Rio Grande do Norte (OQRN) e pela Olimpíada Norte/Nordeste de Química (ONNeQ). Foi medalhista de bronze na OBQ e na OGB.

Atualmente, junto com outros 96 estudantes classificados em nível nacional, Sarah está participando na Olimpíada Brasileira de Química, sendo uma dos 4 representantes do RN. A Fase IV da OBQ 2021 foi realizada no dia 13 de março, presencialmente. Caso consiga se classificar para as próximas fases do certame, poderá representar o Brasil na International Chemistry Olympiad, na China, e na Olimpíada Ibero-americana de Química, na Espanha.

Incentivo

Filha de professora, Sarah acredita que seu interesse em participar das Olimpíadas vem desse incentivo. “Sempre fui muito curiosa e gosto de estudar. Como sou filha de uma professora doutora em Química, vez ou outra descubro alguma prova diferente, seja da área dela ou não. Além da minha mãe, os meus professores antigos e atuais sempre me incentivam muito”, comenta a estudante.

A OBQ, atualmente se inicia no mês de agosto, é voltada para estudantes do ensino médio e tecnológico e está na sua terceira fase. Sarah segue na competição e acredita que está indo bem, porém as inseguranças surgem, mas ela se apega a desempenhos anteriores para ter mais confiança, pois sempre teve mais afinidade com a área de Humanas do que com disciplinas de Exatas. Além disso, a estudante acrescenta que a pandemia atrapalhou o ano letivo, por isso sente que não tem tanto conhecimento na área como poderia ter.

Sempre curiosa, Sarah gosta da experiência que as Olimpíadas proporcionam a ela. E pretende participar de outras para ter a oportunidade de aprender mais. “Adoraria tentar algumas outras, como a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) e a Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP)”, comenta.

A estudante reconhece a importância da instituição nesse processo, já que em sua antiga escola ela não tinha interesse em participar desses eventos. Porém, quando entrou no IFRN, em 2020 passou a querer vivenciar essas experiências. Além disso, ela fala que a instituição tem excelentes professores dispostos a auxiliar com as provas, mesmo não sendo necessariamente de sua área de atuação.

Apoio institucional

Professora de Química, Elizabete Rodrigues está há quase 8 anos no IFRN e permaneceu cerca de um ano e meio no Campus São Gonçalo do Amarante, onde pôde acompanhar Sarah Rebeka em seu primeiro ano na instituição. Ela conta que a estudante sempre se mostrou muito participativa e questionadora. Mesmo com a pandemia, a proatividade e os bons resultados permaneceram.

Para Mylenna Cacho, diretora acadêmica eventual do Campus, o incentivo maior para os alunos participarem de olimpíadas de conhecimento vem por parte dos professores, a quem cabe realizar as inscrições e dialogar com os estudantes para que participem do evento. E destaca que o apoio da gestão é fundamental para a efetivação das etapas. Por sua vez, “os alunos devem ficar atentos e se informar sobre quais são as olimpíadas que estão sendo ofertadas naquele ano, sempre procurar o professor da disciplina e mostrar interesse em participar, além de ler o edital com bastante cuidado”.

Ambas concordam que o aprendizado adquirido nesses eventos ultrapassa o que está posto nos currículos. Os alunos que participam de eventos como as olimpíadas conseguem aprofundar conhecimentos e fazer novas amizades com pessoas com os mesmos interesses, seja em nível local, estadual ou nacional. Por isso, é muito importante que os alunos não duvidem de sua capacidade e potencial.

Mylenna explica que “as olimpíadas favorecem a cidadania dos sujeitos através do desenvolvimento do senso crítico, percepção do coletivo, aumento da autoestima e sentimento de pertencimento local e social. Além do reconhecimento do esforço de todos, comprovando que é possível se ter uma educação pública de qualidade”.

Corroborando esse pensamento, Elizabete afirma que "além de poder verificar quais são suas afinidades com as áreas e testar seus saberes, os alunos podem se surpreenderem com os resultados alcançados". E acrescenta: “Muitas vezes a gente se subestima, mas, é por pura falta de parâmetros reais, de nos testarmos de verdade. Vejam o que querem, se conheçam, descubram o que precisam para a jornada, encontrem apoiadores, trabalhem, persistam, caiam, se precisar, descansem, mas se levantem e continuem firmes”, comenta Elizabete.

Por fim, elas parabenizam a aluna pelos resultados positivos em sua vida acadêmica. Elizabete ainda ressalta que isso é fruto da dedicação, responsabilidade, disciplina e trabalho da aluna e deseja que isso reflita positivamente em todas as áreas da vida de Sarah.