A VII Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) chegou ao fim na quinta-feira, 16 de outubro, deixando na Zona Norte de Natal o eco vibrante de três dias de descobertas, partilhas e encontros. Sediada pelo Campus Natal-Zona Norte e pelo Partage Norte Shopping, a edição de 2025 alcançou mais de 5 mil pessoas entre estudantes, servidores e comunidade externa, num mosaico de experiências que uniu pesquisa, arte, empreendedorismo e emoção.

Sob o tema “Cultura oceânica”, a Secitex deste ano lançou um olhar sensível sobre a relação entre humanidade e mar, traduzindo em ciência e poesia a urgência de cuidar do planeta. A identidade visual inspirada na Ponte de Igapó simbolizou bem o propósito do evento: construir pontes entre ensino, pesquisa e extensão, entre o saber e o sentir, entre o que o IFRN é e o que ele sonha ser.

Trabalho coletivo e protagonismo estudantil

Durante três dias, o público teve acesso a uma série de subeventos que integraram a programação e ampliaram o alcance das ações do IFRN. Entre eles estiveram o Congresso de Iniciação Científica (Congic), o Simpósio de Extensão, o Prêmio de Empreendedorismo Inovador, a Olimpíada de Robótica, a Mostra Tecnológica, a Mostra de Projetos de Ensino, o Aprender e a Mostra Coletiva de Artes. Cada espaço funcionou como um laboratório de ideias e invenções que refletiram o vigor intelectual e afetivo do IFRN espalhado pelos 22 campi.

O professor Arthur Salgado, um dos coordenadores da VII Secitex, destacou o protagonismo estudantil e o trabalho coletivo que marcaram a edição: “foram meses de preparação e ver tudo acontecendo dessa forma é motivo de orgulho. A Secitex é resultado do empenho de servidores, voluntários e estudantes, que fizeram o evento acontecer com dedicação e entusiasmo. Os alunos são o centro de tudo isso, os verdadeiros protagonistas. Cada projeto apresentado mostra o quanto o IFRN é forte e o quanto a educação pública pode inspirar e transformar”.

União e compromisso social

Para o reitor, professor José Arnóbio, o encerramento foi um testemunho vivo da grandeza humana que sustenta o Instituto: “o IFRN é uma instituição feita de gente, e é isso que a torna grandiosa. Gente que ensina, pesquisa, dança, canta e transforma. Aqui, cada estudante, professora, professor e técnico mostra que o conhecimento é o cimento que constrói o futuro. Quando a semente da educação é plantada, ninguém pode conter sua força. Viva o IFRN, viva a Secitex!”, afirmou o reitor, sob aplausos.

O diretor-geral do Campus Natal-Zona Norte, Edmilson Campos, relembrou o percurso até a realização do evento: “foram dois anos de preparação intensa. Queríamos que a Secitex estivesse à altura do IFRN, e conseguimos. Trazer a comunidade para dentro do Campus, ocupar o shopping com ciência, cultura e extensão, e mostrar o que a Zona Norte tem de melhor foi um desafio e um orgulho. Cada servidor, terceirizado e estudante foi autor dessa história. Esse evento é sobre pertencimento e sobre afirmar o lugar que o IFRN ocupa na vida das pessoas”, disse.

Já a pró-reitora de Extensão, Samira Delgado, destacou o caráter transformador da semana: “a Secitex é o espelho do que o IFRN acredita: uma educação pública, plural e viva. Cada mostra, oficina e apresentação revelou que o conhecimento só faz sentido quando se abre ao mundo e volta para a sociedade em forma de impacto social, humano e criativo. Foi uma edição que reafirmou o papel da extensão como ponte entre o saber e a vida”.

Vozes que constroem o futuro

Entre os premiados da cerimônia de encerramento, o estudante Diógenes Richard, um dos vencedores do 6º Prêmio de Empreendedorismo Inovador, resumiu o sentimento coletivo de aprendizado e superação: “participar da Secitex foi uma das melhores experiências que poderíamos ter tido. Criamos uma ideia de transformar óleo de cozinha em sabão para uso nos campi e fomos premiados. Conhecemos pessoas incríveis, aprendemos com mentores e vimos como o trabalho em rede faz a diferença. A Secitex amplia horizontes e mostra o poder de sonhar junto”, destacou.

A estudante Camila Duarte destacou o quanto o evento ampliou suas perspectivas: “foi inspirador ver tantas ideias ganhando forma e perceber que cada projeto apresentado tem o potencial de transformar o mundo ao nosso redor. Participar da Secitex me fez acreditar ainda mais no poder da colaboração e da criatividade”. E Emanuelly Kauane completou: “ver estudantes de diferentes campi compartilhando seus trabalhos e aprendizados foi algo marcante. A gente volta para casa motivada a continuar estudando, pesquisando e sonhando com novas possibilidades”.

Um novo destino, o mesmo espírito

O anúncio da próxima sede encerrou o evento com entusiasmo e expectativa. Em 2027, a Secitex voltará a ser realizada em Pau dos Ferros, no Alto Oeste Potiguar. O diretor-geral do Campus, professor Emanuel Oliveira, expressou o orgulho em receber novamente o evento: “é com grande alegria que a comunidade do Campus Pau dos Ferros recebe a notícia de que voltará a sediar o maior encontro acadêmico, científico e cultural do IFRN na região. Antecipadamente, deixamos o convite a todas e todos para estarem conosco em 2027 e fazermos uma edição tão bonita e contagiante quanto a de 2025.”

Com o pôr do sol sobre a Ponte de Igapó, a VII Secitex se despediu deixando a cidade com um brilho diferente: o de quem acredita na educação como farol que orienta o presente e desenha o futuro. Em cada projeto apresentado, em cada ideia compartilhada, ficou a certeza de que o IFRN segue navegando em águas férteis de conhecimento, inclusão e esperança.

Galeria de fotos

Secitex 2025 - Resultado final