Na manhã do dia 8 de fevereiro, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) recebeu, na sala de atos da Reitoria, professores da Universidade de Coimbra (UC) para uma reunião. O encontro teve como objetivo aproximar o convênio já existente entre as instituições e desenhar novas oportunidades de parceria, especialmente em pesquisa, inovação, difusão científica e intercâmbio de estudantes e pesquisadores. 

Pelo IFRN, participaram o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Avelino Neto; o assessor de Relações Internacionais, Samuel Lima; e o professor João Paulo Queiroz, coordenador do Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica do IFRN (Navi/IFRN). Pela Universidade de Coimbra estiveram presentes os professores César Teixeira, Jorge Henriques e Paulo Gil, do Centro de Informática e Sistemas da Universidade (Cisuc/UC).

Fortalecimento de parceria 

“Considerando que já temos convênio amplo estabelecido com a UC, a visita dos professores faz parte do empenho em reforçar as atividades existentes e criar novas. Ela é particularmente favorável à Internacionalização de grupos de pesquisa nas áreas de Tecnologias em geral e, especialmente, em Tecnologias aplicadas à saúde”, declarou o professores Avelino Neto, pró-reitor de Pesquisa e Inovação do IFRN. 

De acordo com Samuel Lima, assessor de Relações Internacionais do IFRN, "a reunião foi importante para pensarmos no fortalecimento da parceria que temos com a UC, por meio da ampliação de ações no âmbito do acordo internacional. Os investimentos em qualificação de pessoal e pesquisa têm dado importantes resultados para a internacionalização de nossa instituição". 

Projeto Osseus

Cientistas e pesquisadores do Núcleo Avançado de Inovação do IFRN (Navi/IFRN), e do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN) desenvolveram o Osseus, projeto de pesquisa que trabalha no desenvolvimento de um dispositivo portátil de fácil operação que tem como objetivo promover o diagnóstico auxiliar de doenças osteometabólicas, como a osteoporose. 

O Osseus foi desenvolvido através de um método baseado em inteligência artificial e ondas eletromagnéticas para o diagnóstico auxiliar de doenças osteometabólicas. Trata-se de um dispositivo portátil de fácil operação, cujo princípio é ser de baixo custo. Isso permitirá um alto fator de escalabilidade, o que potencializa o seu uso em qualquer município do Brasil.

"Estamos desenvolvendo o dispositivo biomédico, que utiliza a inteligência artificial ou machine learning para melhorar a acurácia da detecção. Os professores do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra, através do convênio com o IFRN, estão colaborando com o desenvolvimento”, explicou o professor João Paulo, coordenador do Navi/IFRN. “A reunião foi de extrema importância devido ao estreitamento no plano de trabalho que estamos desenvolvendo no Projeto Osseus, além de fortificar as cooperações internacionais no âmbito do IFRN”, finalizou o professor.