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São Paulo do Potengi

Educação e transformação da paisagem local

Estudante formado em Edificações propõe melhoria do espaço urbano da cidade

Publicada em 18/05/2021 Atualizada há 1 ano

Imagem do projeto desenvolvido pelo estudante

“Para fazer o espaço da cidade melhor, todos devemos ajudar, não apenas os Arquitetos ou Engenheiros da cidade, mas todos que se dispõem a torná-la melhor”. Foi com esse objetivo que o técnico em Edificações Edivânio Medeiros da Silva, formado pelo Campus São Paulo do Potengi do IFRN, desenvolveu um projeto que propõe a instalação de estruturas com letreiros em pontos estratégicos do município de São Paulo do Potengi, com o objetivo de valorizar o paisagismo e o contato com a natureza.

“A ideia do projeto surgiu da vontade de fazer algo novo para a minha cidade. Para isso, primeiro eu fiz uma pesquisa de campo, depois fiz um detalhamento do projeto e, por fim, uma planta em 3D. Recebi muitas dicas e ideias que serviram para crescimento e melhoria do projeto e acredito que ele tem chances reais de sair do papel, apesar da cidade ter poucos recursos”, conta Edivânio, que concluiu o curso técnico subsequente no Campus São Paulo do Potengi no começo deste ano.

Com a ideia e as proposições recebidas, nasceu o projeto Letras que traduzem amor. “Tive a preocupação de mostrar a paisagem da cidade, de como ela deve estar bem representada para nossos visitantes e para isso um dos pontos escolhidos para abrigar os letreiros foi o principal cartão postal da cidade: a barragem do Campo Grande”, conta ele. Depois que concluiu o projeto, o técnico fez a publicação do material em redes sociais e outros canais de comunicação do município e a resposta foi imediata. “Recebi muitas curtidas e compartilhamentos do material”, conta.

O principal objetivo da ação é promover mudanças que sejam positivas para a comunidade, segundo Edivânio, que destaca ainda a importância do incentivo que recebeu dos docentes do curso: “aprendi com meus professores, em especial os professores Ricardo Marques, Neuber Araújo e José Douglas, conhecimentos que levarei para o resto da minha vida profissional”, afirma.

Edivânio finaliza contando que apesar de não ter escolhido o curso, se encontrou durante o percurso: “na verdade não fui eu que escolhi, foi o curso que me escolheu. Aprendi com meus professores que você não nasce técnico, você se torna técnico e agora estou eu aqui com sentimento de orgulho por esta área tão maravilhosa. O que deixo de recomendação para os que estão no início e meio do curso é: o caminho é árduo, mas a vitória é certa. Tudo vai depender da sua preparação”, finaliza.