Conferência
COP Clima 2024: IFRN participará de evento sobre mudanças climáticas
Evento está programado para ocorrer de 11 a 13 de abril e abordará o tema da ocupação do território potiguar
Publicada por Patricia Silva em 10/04/2024 ― Atualizada há 7 meses, 1 semana
Mudanças climáticas, comunidades tradicionais, energias renováveis e seus impactos na ocupação do território potiguar, entre outros assuntos, serão os temas discutidos na 2ª Conferência do Clima do Rio Grande do Norte (COP Clima RN), que começa nesta quinta-feira (11) e contará com a participação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).
O evento, que vai reunir professores, pesquisadores e ambientalistas, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem o objetivo de discutir o desenvolvimento econômico do Estado e sua relação com a qualidade de vida e proteção do meio ambiente. Para isso, o tema escolhido foi “Do sertão ao mar: a ocupação do território potiguar”.
“O IFRN tem um papel fundamental na discussão da emergência climática, por sua capilaridade no estado e pela qualidade da educação que oferece. As alterações climáticas são um problema global que afeta todos os povos e sociedades, e o IFRN engrandece o evento ao se preocupar com essas temáticas”, afirmou o professor Flávio Ferreira, um dos representantes do Instituto no evento.
Programação
Na conferência de abertura, que será realizada às 18h do dia 11, no Auditório da Reitoria da UFRN, o tema abordado será “Os impactos das mudanças climáticas e da poluição nas áreas urbanas brasileiras", com a palestra da doutora Judith Yohanna, do INCT Klimapolis. Já no dia 12, a programação segue com mesas de diversas temáticas como oceanos, desertificação, energias renováveis e comunidades tradicionais.
“A COP Clima é um evento importante para a divulgação científica e a discussão de soluções para os problemas climáticos. A mesa sobre desertificação abordará o impacto das mudanças climáticas no clima urbano de Natal e outras cidades do RN, e o que pode ser feito para minimizar esses impactos.", explicou o professor Malco Jeiel, que participa da atividade que será realizada às 10h do dia 12.
“Nossa ideia é abordar o tema das comunidades tradicionais a partir da perspectiva da antropologia, destacando a importância da sua cultura e do seu modo de vida para a conservação do meio ambiente. A ideia é fazer um diálogo sobre a atuação das comunidades tradicionais na relação com os seus territórios e com os seus ambientes”, explicou o professor Flávio Ferreira, que participará da mesa sobre comunidades tradicionais e desenvolvimento, que vai ocorrer às 13h30, na sexta (12).
A programação completa pode ser conferida no site do evento.
Inscrições
As inscrições estão abertas, são gratuitas e podem ser realizadas no site do evento. As vagas são limitadas e os certificados serão emitidos mediante confirmação da presença.