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UNIDADES AGRÍCOLAS/INDUSTRIAIS

Centro de Tecnologia do Queijo aperfeiçoa produção de alimentos na região Seridó

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte em Currais Novos funciona desde 2006.

Publicada em 22/03/2018 Atualizada há 1 ano

Na unidade, há produção diversificada de produtos.

Por Cíntia Oliveira 

Emilly Lorranny Alves Fonseca é graduanda do Curso Superior em Tecnologia de Alimentos no IFRN Currais Novos e estagiária do Centro de Tecnologia do Queijo. Ela auxilia nos serviços relacionados ao processamento de alimentos servidos no âmbito da merenda escolar e também em outras atividades acadêmicas executadas na Unidade.

Para realizar o que lhe compete, ela usufrui da ampla infraestrutura da unidade industrial-escola do campus Currais Novos, que é composta por uma unidade de beneficiamento de leite, preparada para produção de derivados de leite, como queijos, iogurtes e doces, acompanhada de laboratório de análises, um sistema de refrigeração (banco de gelo) e geração de vapor (caldeira a gás).

Dando continuidade à série de reportagens sobre as unidades agrícolas/industriais-escola, falaremos sobre o Centro de Tecnologia do Queijo, Unidade Industrial-Escola pertencente ao Campus Currais Novos.

Integrante da I Fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, implementado pelo Governo Federal no período de 2003 a 2006, o Campus do IFRN Currais Novos funciona desde 2006.

No contexto econômico e social, o Centro de Tecnologia do Queijo fornece cursos de aperfeiçoamento para a comunidade externa e acadêmica, por meio de ações desenvolvidas no âmbito dos programas Mulheres Mil e Pronatec, além de cursos de capacitação ofertados para os produtores locais, a partir de parcerias com a Emater e Sebrae. Uma parte da produção da unidade destina-se a demandas assistenciais como a Casa do Pobre, APAE, Hemonorte e outras instituições públicas locais, que frequentemente demandam do IFRN Currais Novos a doação de produtos para auxiliar no complemento alimentar de seus usuários. "Assim, cumpre-se o papel social, quanto instituição de ensino, pesquisa e extensão", explicou o diretor-geral do Campus, Andreilson Oliveira.

A aluna Emilly acredita que a unidade “é um ambiente que possibilita o desenvolvimento técnico profissionalizante dos alunos, atuando na capacitação profissional, principalmente na área de Alimentos”. Para isso, são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão na unidade. De ensino, quanto à execução, por parte dos docentes de técnicos, de aulas práticas para os alunos. De pesquisa, por meio da orientação e execução de trabalhos de conclusão de cursos de alunos. E de extensão, por meio do desenvolvimento de projetos de boas práticas em queijeiras artesanais e cursos do programa Mulheres Mil, com a capacitação de pequenos produtores de derivados da região do Seridó e do Trairi.

No âmbito acadêmico, a unidade possibilita ao estudante a vivência prática das teorias aprendidas ao longo de sua vida escolar, permitindo aos docentes a execução de aulas práticas com os alunos de todos os níveis de ensino (superior e médio técnico) da área de alimentos. “A Unidade Industrial Escola permite o aluno dos nossos cursos técnicos e superiores a concepção dos conceitos e conteúdos teóricos de forma concreta além de promover a vivência prática piloto industrial”, afirmou a aluna.

Na unidade, há uma produção diversificada de produtos, sendo a maior parte da produção destinada a atender a merenda escolar dos campi Currais Novos, Parelhas e Ipanguaçu, por meio do setor de nutrição da Coordenação de Assistência Estudantil/CN, responsável pela elaboração do cardápio nutricional, inserindo esses produtos na merenda escolar dos discentes.

“A participação na Usina-Escola é de extrema importância para mim, nela foi possível aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, propiciando exercitar trabalhos em equipe e a troca de conhecimentos profissionais relevantes na área de leite e seus derivados, segurança alimentar, higiene industrial, microbiologia de alimentos e outros. Dessa forma, a Unidade me proporcionou desfrutar de experiências que me preparam a cada dia para o mundo do trabalho”, relatou Emilly.

Leonardo Marciano, diretor da Unidade, destacou: “o maior desafio deverá ser manter a unidade em funcionamento, frente às adversidades orçamentárias que a Administração Pública vem sofrendo nos últimos tempos. Para o ano corrente, esperamos manter nossa capacidade de atuação no fornecimento de derivados de leite para merenda escolar de nosso campus e do campus avançado de Parelhas, capacitação de alunos em suas atividades práticas e nas atividades docentes, como também atuar na capacitação de produtores por meio de projetos de pesquisa e extensão.

Equipe

Leonardo de Almeida Marciano, diretor;

Aquileine Mainomy Benicio de Carvalho, engenheira;

Felipe Gustavo Faustino Santos de Araujo, técnico em alimentos e laticínios;

Ramon Araujo dos Santos, técnico em alimentos e laticínios;

Bianca Maria da Silva, estagiária;

Emilly Lorranny Alves Fonseca, estagiária;

João Pedro Muniz da Silva, bolsista;

Ricely de Lima Rodrigues, bolsista;

Jerffson Amaral de Moura, prestador de serviço.

Palavras-chave:
ensino
pesquisa

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