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SUSTENTABILIDADE

Campus São Gonçalo do Amarante instala segunda usina fotovoltaica

Processo garante mais economia com o aumento da produção de energia limpa

Publicada em 08/04/2022 Atualizada há 1 ano

Placas solares foram instaladas na cobertura do bloco de laboratórios

Entrou em funcionamento na última segunda-feira, 4 de abril, após inspeção e autorização da Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte (Cosern), a segunda usina de energia fotovoltaica do Campus São Gonçalo do Amarante do IFRN. Os módulos fotovoltaicos consistem em dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol (fótons) em energia elétrica. Com isso, coopera-se com uma significativa redução no uso da energia elétrica fornecida pela distribuidora regional, corroborando, assim, com ações voltadas para a sustentabilidade do planeta.

Primeira instalação

A primeira usina de energia solar do Campus São Gonçalo do Amarante foi inaugurada em 17 de dezembro de 2015, dentro das festividades de 3 anos do Campus. Porém, entrou em funcionamento em 20 de novembro daquele ano. Desde então, já contribuiu para evitar o lançamento de 50 toneladas de CO2 na atmosfera.

A instalação conta com 230 painéis de 245 Wp de potência, totalizando 56,35 kwh, que foram distribuídos sobre uma área aproximada de 375 m² no estacionamento do prédio principal do Campus. Esse sistema  possui ainda 10 inversores trifásicos de 5 kW cada. A produção de energia está estimada em 55,35 kWh, o que também corresponde a 21% do consumo elétrico dessa unidade do IFRN.

É possível visualizar a tela do monitoramento remoto do gerador fotovoltaico do Campus, através do link visão geral do sistema. No portal, também pode-se consultar os  dados operacionais da usina do Campus São Gonçalo.

Dobrando a produção

Ao sistema fotovoltaico do Campus foram acrescentados mais 56 kWp, em um investimento da ordem de R$ 185.785, 44. São 226 painéis solares instalados sobre o teto do bloco de laboratórios, ao lado do prédio principal. Portanto, a capacidade de produção de energia elétrica da unidade foi dobrada, o que deve gerar redução de despesa da ordem de R$ 89 mil anuais, e cobrir 42% do consumo de energia, evitando a emissão de 16 toneladas de CO2/ano.

"Além disso, o sistema recém instalado possibilitará a coleta de dados de radiação solar, velocidade do vento, temperatura ambiente e temperatura dos painéis solares, o que contribuirá nas atividades de manutenção, produção de de trabalhos acadêmicos", explicou Franclin Róbias, engenheiro da Diretoria de Engenharia (Dieng) do IFRN.

Energia solar no IFRN

O Instituto foi a primeira instituição pública brasileira a usar micro e minigeradores conectados à rede de distribuição de energia elétrica, conforme a Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A partir da resolução, um consumidor de energia elétrica que instale pequenos geradores em sua casa ou empresa (como, por exemplo, painéis solares fotovoltaicos e pequenas turbinas eólicas) pode utilizar a energia gerada para abater o consumo de energia elétrica da unidade. Quando a geração for maior que o consumo, o saldo positivo de energia poderá ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário ou na fatura do mês seguinte.

Acesse

Usinas fotovoltaicas - São Gonçalo do Amarante

Monitoramento remoto do gerador

Resolução Normativa 482-ANEEL