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Natal-Cidade Alta

Campus realiza encerramento do Programa Segundo Tempo-Paradesporto

Programa – com duração de dois anos – atendeu bairros Cidade Alta, Rocas e Mãe Luíza

Publicada em 17/02/2020 Atualizada há 1 ano

Iniciativa atendeu 300 pessoas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos.

A Coordenação do Programa Segundo Tempo - Paradesporto (IFRN) realizou, na tarde da sexta (14), o evento de encerramento das atividades do programa. A cerimônia tinha o objetivo de marcar a finalização dos trabalhos que foram iniciados ainda no ano de 2018, quando a iniciativa começou a atender o público de comunidades localizadas nos bairros Cidade Alta, Rocas e Mãe Luiza. O encerramento aconteceu no Ginásio Arena do Morro, localizado no bairro de Mãe Luiza.

Para a professora Régia Lopes, pró-reitora de Extensão, que esteve no evento representando o reitor, o professor Wyllys Tabosa, o projeto tem grande relevância e impacto social: “orgulha o IFRN ter mantido essa parceria e ter realizado esse projeto. Ser voltado para um público com alguma deficiência, dava ao ‘Segundo Tempo - Paradesporto’ um caráter de inclusão, e ia mais além, pois cada núcleo era coordenado por egressos do IFRN com monitores oriundos dos cursos de Gestão Desportiva e de Lazer, oferecido pelo Campus Cidade Alta do Instituto. Ou seja, foi também uma ação muito eficaz no sentido da prática profissional dos nossos estudantes, unindo Ensino, Pesquisa e Extensão”.

Objetivos

De acordo com a página do programa no Portal do Ministério da Cidadania, o ‘Segundo Tempo Paradesporto’ foi uma iniciativa que visou democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte educacional, promovendo o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente das pessoas com deficiência e que se encontrassem em áreas de vulnerabilidade social.

O projeto objetivou ofertar práticas corporais a crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, oportunizando, em ambientes diversificados e com o caráter educacional, vivências com vieses inclusivo e lúdico. “Neste sentido, o foco estava no esporte e no lazer, a partir de uma perspectiva pedagógica inclusiva, buscando dar à pessoas com deficiências experiências de desenvolvimento de práticas corporais e valores afirmativos para a construção da autoestima, autonomia e independência”, disse Kadydja Chagas, professora do Campus Natal-Cidade Alta e coordenadora-geral do projeto. "Deixo meu agradecimento a Sonia Maia, Iracyara Assunção, Augusto Dantas, Jonas Sobrinho, Gustavo Brito, Marcus Vinícius Faria, Everaldo Andrade, que trabalharam capacitando e orientando os alunos, e também ao Padre Robério Camilo, pelo uso da Arena do Morro, novamente Sonia Maia, pelo uso do complexo esportivo da UNI-RN, e a Eduardo e Serrano do  Sport Clube de Natal pelas práticas de Remo", completou a coordenadora.

Histórico

Ainda em 2017 foi construído um projeto que, inscrito na Seleção Pública de propostas voltadas à implantação e desenvolvimento do Programa Segundo Tempo – Paradesporto, foi contemplado em 1º lugar nacional. Executada entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2020, a iniciativa – em seus três núcleos de atuação (comunidades Passo da Pátria, Rocas e Mãe Luiza) atendeu 300 pessoas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Os recursos provenientes do Ministério para a Seleção Pública foram utilizados com contratação de pessoal (12 acadêmicos e 3 coordenadores com formação em Gestão Desportiva e de Lazer e Educação Física), fardamento para todos os participantes do projeto, material esportivo, capacitação e acompanhamento das ações, totalizando um investimento de R$ 440 mil.

Sequência

Régia Lopes destacou ainda os encaminhamentos da iniciativa: “o projeto se encerrou agora em fevereiro, pois o programa teve período de execução de dois anos. Infelizmente não há recursos no IFRN para darmos continuidade ao Programa e também não há edital em aberto para participarmos com nova submissão. De todo o modo, faremos o possível para buscar outros caminhos e mecanismos de financiamento, pois é um projeto de grande relevância social e todos os núcleos estão demandando por continuidade. Isso só reforça o papel do IFRN diante das atividades que atendem às demandas da comunidade. Isso sim é Extensão”, declarou.

 “Após 24 meses entre planejamento e execução do projeto estamos finalizando com êxito as atividades desenvolvidas. Gostaria de destacar que, nesse período, mantivemos uma parceria com a Fundação de apoio ao IFRN (Funcern) que, com competência auxiliou, no desenvolvimento das ações. Agora estamos m busca de novos editais e ou parceiros que financiem a manutenção e desdobramentos do que construímos até o momento para atender as demandas sociais, uma vez que esta é nossa função enquanto instituição pública de ensino”, finalizou Kadydja.

Palavras-chave:
ensino
extensao

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