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Campus Natal-Central realiza I Fórum das Licenciaturas

Evento aconteceu no auditório da Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais (Diaren)

Publicada em 26/07/2019 Atualizada há 1 ano

Foto: Jônatas Moura

Nesta sexta-feira (26), o Campus Natal-Central do IFRN sediou o seu “I Fórum de Licenciaturas”. O evento, que reuniu professores das Licenciaturas da Diretoria Acadêmica de Ciências (Diac), discutiu temas relacionados à prática pedagógica assim como à formação do docente que atua na área educacional, nos diferentes níveis de ensino.

Na abertura, o diretor acadêmico de Ciências (DIAC), Flávio de Freitas, deu as boas-vindas e ressaltou a importância das licenciaturas: “sinto-me lisonjeado em fazer parte da diretoria onde estão as licenciaturas do CNAT. Educação é legado, mas também a realização de um sonho”.

A diretora de ensino Luzimar Barbalho agradeceu a presença de todos e enfatizou a necessidade de pensar o fazer pedagógico e todos os fatores relacionados a ele: “gostaria de agradecer a presença da professora Betânia Leite e de todos vocês. Quero dizer da satisfação e parabenizar pela iniciativa. É preciso pensar o desafio do fazer pedagógico e contribuir para a permanência dos nossos estudantes. A partir do momento em que se escolhe ser docente os desafios se tornam maiores ainda. A formação do professor é uma paixão para mim. É preciso refletirmos essa formação, os desafios, as condições de trabalho, os incentivos e as políticas governamentais”.

O encontro, que aconteceu no auditório da Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais (Diaren), teve a presença da professora Betânia Leite Ramalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cuja palestra foi “Identidade, Saberes e Práticas Pedagógicas: desafios e perspectivas do século XXI”.

A palestrante trouxe para o público reflexões sobre a atividade docente, assim como os desafios e as dificuldades da área. A professora Betânia Ramalho enfatizou a importância de não desvincular a afetividade do cognitivo: “Precisamos reconhecer a afetividade como recurso extraordinário para conduzir o nosso processo. O aluno só aprende aquilo que coloca o coração, que na teoria vemos com a palavra significado ou sentido”.

A professora lembrou ainda a necessidade de olhar para si enquanto docente e refletir sobre a realidade educacional: “o acesso não diz muito. A inclusão ao conhecimento sim. Uma profissão só ganha prestígio com resultados”.

Dentre outros temas, a palestrante lembrou ainda a necessidade de incorporação das tecnologias e do professor permanecer sendo essencial ao processo educacional, chamando a atenção de olhar para si mesmo: “o conhecimento está aí, à disposição de quem quiser, eu continuo achando o professor imprescindível. Não precisamos rechear o currículo, mas que a formação seja a formação que estamos conduzindo. Para onde nós queremos ir? Só nos conhecendo é que temos condições de contribuir. Qual o tema mais desafiante para o professor? Levar alguém a aprender alguma coisa”.