Agricultores do Baixo Açu aderem à proposta do IFRN
Eles querem se capacitar para participar do Projeto Caatinga Viva
Publicada em 06/10/2011 ― Atualizada há 1 ano, 7 meses
Representantes de 10 associações de agricultores e carnaubeiros da região do Baixa Açu já manifestaram a decisão de aderir ao Projeto Caatinga Viva. Eles podem se integrar ao projeto como fornecedores de matéria-prima vegetal para ser adensada e transformada em briquetes (lenha ecológica), ou como gestores da própria biofábrica que será instalada, até o final deste ano, no Campus Ipanguaçu do IFRN. A adesão ao projeto aconteceu na semana passada, durante o 1º Seminário de Incubação de Empresas, realizado no Campus Ipanguaçu do IFRN.
Depois de assistirem a uma apresentação sobre o projeto e a produção de lenha ecológica, os produtores rurais conheceram o Probgrama de Incubação de Empresas do IFRN. O coordenador do programa, prof. Jerônimo Santos, explicou que os grupos interessados em participar do processo de produção de briquetes precisarão se capacitar e que nada melhor para isso do que contar o apoio técnico e logístico do Instituto, que tem uma larga experiência em incubação de empresas. "O Sebrae lançou um edital para entidades interessadas em incubar empresas e nós estamos concorrendo com quatro incubadoras - uma aqui em Ipanguaçu e as outras três nos campi de Pau dos Ferros, Caicó e João Câmara", informou o professor Jerônimo.
Segundo ele, a adesão formal dos agricultores do Baixo Açu ao ao Programa de Incubação de Empresas naquele campus é muito importante para o êxito do Projeto Caatinga Viva. " Aqui na incubadora, as associações receberão todo o apoio necessário para criar as bases que permitirão que elas sejam independentes ao final do processo de incubação. Isso inclui treinamentos para aprenderem a elaborar projetos públicos e privados, educação financeira e até o planejamento da vida futura das pessoas que estão iniciando o próprio negócio. É muito importante que elas saibam aonde querem chegar e o que fazer para conseguir isso", disse.
De acordo com a coordenadora-geral do Projeto Caatinga Viva, Taís Belém, o seminário foi o primeiro entre os vários outros que serão realizados não só no Campus Ipanguaçu, como nas próprias comunidades da região. "O nosso objetivo é que o maior número possível de pessoas conheça o projeto e saiba como poderá participar dele, seja participando da gestão da biofábrica, como produzindo biomassa para fabricação de briquetes", explicou a coordenadora.