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Inovação

Ações do Prêmio de Empreendedorismo Inovador têm destaques de cunho social

Última fase acontece hoje, finalizando o evento em 2018

Publicada em 31/10/2018 Atualizada há 1 ano

Claudine Carrilho, coordenadora do Prêmio; foto de Rafaela Fernandes, pelo 50mm

Por Hilda Vasconcelos (estagiária da Reitoria)

A III Edição do Prêmio de Empreendedorismo Inovador do IFRN, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propi), em conjunto com a Incubadora Tecnológica Natal Central (ITNC), terá hoje (31) sua etapa final. O evento, que integra a programação da IV Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) da instituição, tem caráter educacional e de promoção da cultura empreendedora, visando o fortalecimento da formação e estímulo à inserção profissional, a geração de empresas e a transferência de tecnologias desenvolvidas originadas em projetos de pesquisas aplicadas, intensivas em conhecimento, ou projetos e atividades de extensão tecnológica.

Maria Antônia, aluna do curso técnico em Administração no Campus Natal-Central, avalia a experiência como muito viável e produtiva, não apenas pelo sentido competitivo: “também por estar num ambiente com pessoas que pensam em empreender e no mercado com um sentido global. Pessoas que querem ajudar e solucionar as questões ambientais”, comenta. A aluna acredita que, se cada participante realmente puser seu projeto em prática, diversas pessoas podem ser beneficiadas em ações de sustentabilidade, educação ambiental e inclusão social.

Oportunidades

“Neste ano tivemos a participação de cerca de 60 estudantes. Formamos as equipes com base nesse grupo”, relata Claudine Carrilho, coordenadora do Prêmio. Segundo ela, cada participante teve a oportunidade de expor suas ideias para que, em seguida, fossem votadas. A votação resultou em 16 ideias aprovadas para a final. “Trabalhamos num formato em que o aluno poderia formar a equipe dele com pessoas de outros campi”, comenta a gestora. Para ela, este fator favorece o trabalho em equipe e a interação dos estudantes, já que eles trabalharão com colegas de todo o estado.

A edição 2018 traz participantes mais jovens, preocupados em empreender e em gerar sua própria renda, conforme Denise Cássia, professora da disciplina de Cooperativismo e Administração, do Campus Cidade Alta: “são projetos extremamente inovadores, com ideias que têm uma alta aceitação no mercado”, afirma. Denise aponta também para a natureza das iniciativas, voltadas para o impacto social: “possibilitam a melhora da qualidade de vida das pessoas, de uma forma que se consiga oferecer muitos serviços e produtos gratuitos, podendo também fazer parcerias com instituições públicas para melhorar ainda mais o acesso a esse produto ou a esse serviço”, completa.

Aluno do curso técnico de nível médio em Programação de Jogos Digitais, Alexsandro Alves está participando pela terceira vez do Prêmio. “Esta [IV Secitex] é uma edição mais aberta. Nas outras, sempre foi bem localizada, mas aqui ficou melhor dividida”, diz. O estudante considera que a colaboração do prêmio para a redução das desigualdades é de extrema importância: “atualmente, levar questões como essa a debate é fundamental, porque gera um pensamento crítico e leva grupos a pesquisarem e desenvolverem projetos para a resolução de problemas”, conclui. Nesta competição, a proposta do grupo de Alexsandro é um jogo é para diminuir a desigualdade de gênero, sobre feminismo.

Histórico e premiação

O Prêmio de empreendedorismo inovador é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propi) do Instituto e é coordenado pela Incubadora Tecnológica Natal Central (ITNC), gerida pela administradora Claudine Carrilho. Formada em Administração de Empresas, Claudine conta que sempre trabalhou com consultoria para essas organizações. Em 2013, surgiu a oportunidade para trabalhar no IFRN, como gerente da Incubadora: “como tinha a ver já com o que eu fazia, eu resolvi me candidatar e deu certo”, conta.

“Ter um prêmio de empreendedorismo dentro da Secitex anima e motiva muito os alunos, e esse é justamente o sentido: trabalhar a cultura empreendedora com eles, para que possam contar, também, com o empreendedorismo como possibilidade de carreira agora ou futuramente”. Sobre a temática do evento, Claudine destaca o papel do Prêmio: “nós temos muitas ideias voltadas para atender ao público com necessidades especiais”, afirma Claudine.

A equipe vencedora terá a oportunidade de ir a São Paulo conhecer alguns ambientes de inovação e empreendedorismo de lá, como o maior e mais relevante centro de empreendedorismo tecnológico da América Latina, o Cubo Itaú”, conclui.

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa
servidores

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