A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) publicou nessa quarta-feira (19), duas chamadas públicas para seleção de   sete novas instituições federais de ensino que abrigarão os novos polos de inovação da empresa.  Com as novas unidades, serão 12 institutos federais a fazerem parte da rede da Embrapii, cuja meta é selecionar até 25 instituições da Rede Federal de Educação Profissional aptas a desenvolverem projetos de inovação industrial em parceria com empresas .
 
A Chamada 01/2015 será para seleção e credenciamento de até duas unidades nas seguintes áreas selecionadas: Biodispositivos e biosensores; Bioengenharia e Implantes; Biomateriais; Biologia sintética; Biotecnologia Ambiental; Bioquímica de Renováveis; e Biofármacos e Farmoquímicos. Já a Chamada 02/2015 será para seleção de até cinco unidades em qualquer área tecnológica.
 
Para participar do processo, as instituições interessadas deverão preparar um plano de ação, comprovando a capacidade técnica para o desenvolvimento dos projetos na área de competência específica. Uma banca de consultores selecionados pela Embrapii irá avaliar as propostas, além de realizar visitas às instituições concorrentes. A previsão é que o resultado final da Chamada 01 seja divulgado no fim de dezembro deste ano e a Chamada 02, por ser uma seleção mais ampla, em fevereiro de 2016.
 
Todas as informações sobre os processos seletivos podem ser obtidas através da leitura dos editais publicados no site da empresa. 

 A Embrapii

A Empresa Brasileira de  Pesquisa e Inovação Industrial mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC).   e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas.  O foco dos estudos são as demandas empresariais. 

A parceria com as instituições selecionadas para abrigar os polos obedece a  seguinte regra geral: a Embrapii pode investir até um terço  das despesas das unidades em projetos de PD&I desenvolvidos com empresas;   o restante é dividido entre a empresa parceira e a unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica, potencializando a força competitiva das empresas nos mercados interno e internacional.
 
Com informações da Assessoria de Comunicação da Embrapii e do Conif.