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A robótica como agente transformador de vidas

Conheça a trajetória de Sarah Thomaz no IFRN e sua paixão pela área

Publicada em 01/11/2018 Atualizada há 1 ano

"Me apaixonei pelo IFRN e pela forma como eles abraçaram a robótica", disse Sarah; foto Flora Valverde

                              Por Ricarla Nobre (estagiária da Reitoria)

 

29 anos de vida e uma história regida pelo amor à robótica: esta é Sarah Thomaz de Lima Sá, professora e coordenadora de robótica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte -  IFRN. A relação da educadora com a área da robótica tem início desde sua infância: quando pequena, ela brincava com lego e via esse universo como algo divertido. Já na vida adulta, Sarah começou a pautar sua trajetória acadêmica na área com a graduação em engenharia da computação, e seguiu pelo mestrado e doutorado desenvolvendo pesquisas e sendo pioneira em projetos, empresas e iniciativas na área de robótica educacional.

Antes de entrar no IFRN, Sarah não tinha conhecimento sobre a relação instituição-aluno, que hoje enxerga com outros olhos. “Hoje dou aula no ensino médio, técnico e superior, os cursos que tem aqui são de qualidade. Eu vejo alunos cursando disciplinas que para mim foram um pouco defasadas, e eles têm muito conhecimento e sede, por isso o mercado está aberto para eles. Agora eu vejo como eles abraçam o IFRN, a tecnologia, os eventos e a robótica”, conta.  

Antes de fazer parte do quadro docente do instituto, a atual professora de informática prestava outro concurso, e só quando foi chamada para trabalhar no IFRN ela conta que pôde perceber a relação de amor à primeira vista com o instituto federal: “quando cheguei aqui me apaixonei pelo IFRN e pela forma como eles abraçaram a robótica, os projetos, e tudo o que pode ser desenvolvido. Hoje aqui é minha casa”.

Com a sua participação na IV Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão do IFRN, a professora conta mais uma realização em seu currículo na área de robótica. Como coordenadora da Olimpíada de Robótica, evento que foi parte da programação da semana, ela comenta em que consiste a competição: “nossa olimpíada é nos moldes da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Agora nós temos 51 equipes, de quase todos os campus participando. São em média 200 alunos que construíram e programaram seu próprio robô. O robô deles deve ser autônomo e só pode ser ligado no momento da competição”.

A servidora do IFRN conta que a edição deste ano está sendo um sucesso, e que eventos como a Secitex, abrem portas para a difusão do instituto para a comunidade, além de oportunidades nacionais e internacionais para os estudantes. A robótica, para ela, serve com um incentivo nesse cenário: “Nós temos quatro premiações, o primeiro lugar vai ser credenciado e financiado para participar da Olimpíada de Robótica em Portugal. Já o segundo lugar, vai levar uma impressora 3d para o laboratório, o terceiro e o quarto, um kit de robótica. A gente espera que com esse incentivo, próximo ano duplique a quantidade de equipes e participações”.

Palavras-chave:
ensino
extensao

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