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Dirigentes voltam a debater sobre o funcionamento da Instituição

Comitê Covid-19 IFRN destaca que não é possível prever um momento para o retorno às atividades

Publicada em 20/05/2020 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Reunião remota foi realizada na manhã desta quarta-feira, 20.

O Colégio de Dirigentes do IFRN (Codir) se reuniu de forma online na manhã de hoje (20). Com a presidência do reitor pro tempore, Josué Moreira, a reunião teve a participação dos diretores-gerais pro tempores dos campi e da equipe gestora pro tempore da Reitoria nomeada até o momento.


Foram discutidos dois pontos de pauta: retorno das aulas e emendas parlamentares. O reitor pro tempore iniciou a reunião falando da necessidade de construírem juntos as estratégias para o retorno das atividades acadêmicas. “Se esse distanciamento for se prolongando, os nossos alunos que têm mais condições podem ir para a rede privada. O MEC está trabalhando para investir na conectividade para os mais humildes”, declarou.


O diretor geral pro tempore do Campus Currais Novos, Andreilson Oliveira, pediu vistas do processo. O professor argumentou sobre a complexidade do tema, que exige análise socioeconômica da realidade dos estudantes e estudo sobre Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs). O diretor geral pro tempore do Campus Natal-Zona Leste, José Roberto, comentou sobre a necessidade de estudar as metodologias de ensino a distância e remoto, além do tempo para a qualificação necessária aos professores. Andreilson Oliveira terá 10 dias para estudar a situação e apresentar um relatório ao colegiado.


As discussões sobre a pauta foram encerradas. Um dos integrantes do Codir solicitou espaço para o pronunciamento dos integrantes do Comitê Covid-19 IFRN. O objetivo foi que apresentassem dados e informações sobre o trabalho que vêm desenvolvendo para auxiliar os gestores na tomada de decisões.


A fala foi proferida pelo presidente do Comitê, o odontólogo Thiago Raulino, do Campus Natal-Cidade Alta. O servidor enfatizou que não é possível prever um momento para o retorno às atividades presenciais. “Trabalhamos alinhados às demandas das unidades sanitárias. Destacamos as ações do Ministério Público e do governo estadual, em razão do quadro epidemiológico”. Thiago explicou como vêm sendo realizado o trabalho do Comitê, através da colaboração de profissionais do IFRN de áreas diversas. “O reconhecimento a eles é o que deve ser feito”, completou.


EMENDAS PARLAMENTARES

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Nilton Ribeiro, iniciou o encontro falando sobre a preocupação com o prazo para efetivar o uso dos recursos direcionados ao IFRN por parlamentares. De acordo com ele, o prazo para as emendas individuais é 24 de junho.


O diretor geral pro tempore do Campus Natal-Central, Jonas Lemos, lembrou que na última reunião, o professor José Ribeiro havia solicitado vistas ao ponto de pauta sobre os recursos de emendas. Josué Moreira argumentou que houve uma mudança de pasta. Na ocasião, Ribeiro era Pró-Reitor de Planejamento e hoje de Ensino, não respondendo mais pela área. O pró-reitor explicou que não havia processo para fazer as vistas. Os integrantes do Codir pontuaram que regimentalmente, ao se pedir vistas, é necessário cumprir os ditames e apresentar o relatório. José Ribeiro informou que irá responder em momento oportuno, com o prazo dos 10 dias.


A diretora geral pro tempore do Campus São Gonçalo do Amarante, Marilac de Castro, lembrou que na reunião anterior do Codir solicitou que não houvesse o pedido de vistas em razão do prazo para execução dos recursos. Falou sobre a necessidade de se ouvir o Diretor de Engenharia, que até o momento não foi nomeado, e de que os recursos voltados à assistência estudantil sejam descentralizados para os campi. “Acredito que o senhor não queira carregar nos ombros a responsabilidade por termos que devolver esse recurso”, pontuou ao reitor pro tempore.


INFORMES

O diretor geral pro tempore do Campus Parnamirim, Paulo Vitor Silva, parabenizou a participação do Comitê Covid-19 IFRN e voltou a indagar o reitor pro tempore sobre a formação da equipe gestora da Reitoria. “O problema não é comigo, estou como representante do MEC. [...] Estamos recebendo indicações todos os dias. Estamos avaliando. De repente podemos mudar”, comentou o reitor pro tempore. O  -geral pro tempore do Campus Ipanguaçu, Geraldo Junior, declarou: “o senhor está aqui como representante do IFRN e deve falar mais pelo IFRN”.


O reitor pro tempore respondeu que busca um caminho de amizade, respeito e consideração, buscando preservar a imagem institucional. “Em relação ao MEC, eu não gosto muito de falar sobre isso, mas as demandas estão vindo de lá e a gente precisa responder”. Pontuou que as demandas dos diretores gerais pro tempores encaminhadas à Reitoria são colocadas em uma lista para atendimento e que deseja conhecer todos os campi. O diretor geral pro tempore do Campus Natal-Zona Norte, Edmilson Campos, respondeu que é necessário que a gestão da Reitoria abra um caminho de comunicação com todos os campi, além de estratégias para levantar, analisar e responder as suas necessidades.


O diretor geral pro tempore do Campus Currais Novos fez a leitura do Ofício 6/2020 do Conselho Superior (Consup), que se trata de uma notificação para que o presidente do Conselho, o reitor  pro tempore, cumpra as deliberações das últimas reuniões do Consup. Josué não se pronunciou sobre este informe.


Para finalizar, o diretor geral pro tempore do Campus Parnamirim questionou sobre quais providências foram tomadas pela gestão para investigar a situação dos servidores que assumiram cargo de gestão na Reitoria, tendo recebido suspensão de atividades em razão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O reitor pro tempore declarou: “a gente pode responder isso depois”.