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RETRATOS FEMININOS

Campus Pau dos Ferros presta homenagem à comunidade acadêmica feminina

Estudantes e servidoras comentam sobre ser mulher e a data 8 de março

Publicada em 09/03/2022 Atualizada há 1 ano

Da esquerda para a direita: Abigail, Gabrielly, Ana Clara, Ayla, Agreciara e Elisabete. O tema do Dia Internacional da Mulher para o ano de 2022, é a “Igualdade de Gênero Hoje, para um Amanhã Sustentável”.

O Dia Internacional das Mulheres é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1970, sendo adotada por diversos países. Essa data, dia 8 de março, marca a luta histórica das mulheres ao mesmo tempo em que celebra conquistas sociais, políticas e econômicas que foram reivindicadas ao longo dos anos. Atualmente, além do caráter festivo e comemorativo, o Dia Internacional das Mulheres ainda continua abarcando a importância da conscientização para evitar as desigualdades de gênero em toda a sociedade.
(Parágrafo introdutório produzido pelo Núcleo de Jornalismo (Nujor) da Assessoria de Comunicação Social e Eventos da Reitoria).


O IFRN do Alto Oeste potiguar homenageia sua força de trabalho e acadêmica feminina, abraçando nesta publicação perfis de diferentes mulheres e meninas do Campus Pau dos Ferros. Além do importante papel enquanto estudantes, aqui elas também ocupam cargos na gestão, docência, serviços especializados, pesquisa, extensão, entre outras atividades. De estudantes a servidoras, elas estudam, trabalham, e o seu talento feminino é de fundamental importância para o cumprimento de um os objetivos maiores da Instituição, o de prover educação de excelência e formar profissionais-cidadãos e cidadãs.


A seguir, confira mensagens delas que, assim como muitas outras, conciliam suas histórias pessoais e profissionais, inspirando outras meninas e mulheres a fortaleceram na luta, de todos e todas, por mais justiça e equidade de gênero.


Da zona rural de Portalegre para o Instituto Federal

Abigail Gomes Bessa de Freitas Neta, jovem de 19 anos, reside no Sítio Pêga, comunidade rural de Portalegre (RN). Ela ingressou no IFRN em 2019 e hoje estuda o 3º ano do curso técnico integrado em Apicultura. Ao longo de sua trajetória no Instituto, Abigail busca aproveitar as oportunidades além da sala de aula. Ela participou do grupo de pesquisa intitulado "Memória, território e clima: percepções e experiências a partir das comunidades quilomboas de Portalegre", sob orientação do Professor de Sociologia, Dr. Gilson Rodrigues. Abigail espera inspirar outras meninas ao envolvimento com a educação para transformação de vidas: "Por ser uma estudante, mulher, negra e quilombola em uma instituição federal e inserida no mundo da pesquisa, desejo que amigos e outros estudantes me vejam como inspiração para abraçarem o poder transformador da educação e a inserção da mulher no mundo técnico-científico",  comenta Abigail.

Entusiasta da pesquisa e defensora da educação

Atuando há anos na carreira acadêmica, hoje ela possui pós-doutorado e é uma defensora da pesquisa e educação. A professora e pesquisadora Drª Ayla Márcia Cordeiro Bizerra acumula experiências e reconhecimentos ao longo de sua trajetória pessoal e acadêmico-profissional. No ano passado, por exemplo, ela figurou entre as pesquisadoras mais influentes do mundo segundo Classificação Mundial de Cientistas e Universitários de 2021 (World Scientist and University Rankings 2021). Além da docência na educação básica, graduação e pós-graduações, Ayla também tem vivência na gestão, tendo atuado como coordenadora do curso de Licenciatura em Química e de Pesquisa e Inovação. Hoje, além de docente e pesquisadora, ela está à frente da coordenação da Especialização em Ensino de Ciências Naturais e Matemática. A Professora ainda assume a pasta de assessora de relações internacionais do Campus. Em sua mensagem, a professora ressalta a importância do incentivo e da representatividade: "Como mulher, pesquisadora e professora, sei da importância da representatividade e do incentivo a participação feminina em áreas que são consideradas predominantemente masculinas, como as ciências exatas. Vejo minha profissão como uma oportunidade de incentivar outras meninas a construírem a própria história através da educação", detalha Ayla Bizerra.


Conciliando a maternidade com outros papéis

Agreciara Maria da Silva Oliveira é servidora terceirizada do IFRN lotada na Coordenação de Serviços Gerais e Manutenção do Campus, a Cosgem. Ela concluiu o curso técnico em Alimentos na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) e desde essa época, concilia as atividades acadêmicas e profissionais com a maternidade. "Ser mulher, ser mãe, ser filha pra mim é uma importância muito grande. Sou uma mãe muito atenciosa, prestativa e isso se torna desafiador quando conciliamos com várias outras atividades como o trabalho", conta Agreciara.


Palavra da estagiária


Gabrielly Praxedes Fernandes é graduanda do curso Administração no Campus Pau dos Ferros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Em 2021, ela foi selecionada em um processo seletivo de estágio do IFRN e hoje atua na Coordenação de Serviços Gerais e Manutenção (COSGEM). Ao lembrar do Dia Internacional da Mulher, Gabrielly associa adjetivos que dão o tom à força feminina na sociedade: "A força da mulher reside na liberdade de fazer escolhas, aliada à feminilidade, resiliência e beleza", relata a estagiária.



Ana Clara Moisés da Silva

A jovem Ana Clara Moisés da Silva já tem consciência social e política sobre o empoderamento feminino. Hoje, aos 17 anos, ela estuda o 3º ano do curso técnico integrado em Informática. Além das atividades acadêmicas, Ana Clara envolve-se com projetos que defendem as lutas e conquistas femininas. Uma das participações está em um projeto feminista que aborda educação sexual denominado "De Lua", fruto de projeto integrador desenvolvido no IFRN. " "Você tem que agir como se fosse possível transformar radicalmente o mundo. E você tem que fazer isso o tempo todo.” Acredito que essa frase de Angela Davis define bem o que é ser mulher e como a luta diária é importante, pois na bolha que vivemos nada pode ser comparado ao poder da resistência", comenta a jovem estudante.


Do IFAP ao IFRN

Com experiência na indústria e na educação, a doutora Elisabete Piancó de Sousa, desde estagiária, atua na área de alimentos e afins, conciliando a docência, pesquisa e gestão. Hoje ela integra o time de professores e pesquisadores da área de produção alimentícia no IFRN. Vinda do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Elisabete está na docência e pesquisa e já assumiu a coordenação do curso técnico em Alimentos, como também de eventos, incluindo internacionais, a exemplo do Congresso de Tecnologia Agroalimentar (CITA). Hoje, além de professora e pesquisadora, ela está à frente da coordenação do curso superior de tecnologia em Agroindústria.



::: CONTEÚDO RELACIONADO:
08/03/2022:Homenagem pelo Dia Internacional das Mulheres.