Nesta segunda-feira (15), o coordenador-geral de Sistemas de Informação Museal do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Dalton Martins participou de reunião com a equipe do Laboratório de Pesquisa em Redes e Sistemas Computacionais (NOCS Lab). O objetivo do encontro centrou-se na apresentação de resultados e avaliação para finalização de dois projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Laboratório, em parceria com o Instituto, e nas próximas ações para 2026.

Além do coordenador do NOCS, professor Diego Pereira, e do representante do Ibram, participaram da reunião os professores do Campus Parnamirim e pesquisadores do Laboratório, Fabio de Paiva, Tadeu Oliveira, Bruno Gomes e Luciano Alexandre do Campus Parelhas

Projetos

Em fase de conclusão, um dos projetos consiste na informatização do Inventário Nacional de Bens Curatoriais Musealizados (INBCM). O sistema permite automatizar o processo informacional do inventário incluindo o registro, a atualização e a gestão dos bens culturais integrantes de mais de quatro mil museus brasileiros. A interface prática e acessível possibilita também certificação digital, análise de dados e integração com plataformas nacionais.

Já o “Gestão Digital de Processos Curatoriais” é voltado para o desenvolvimento do plugin denominado Obatalá, que, associado à plataforma WordPress, atua como sistema digital de gestão de processos como patrimoniação, controle de empréstimos, movimentação de itens, circulação de acervos e monitoramento de etapas de restauração. A ferramenta tem por objetivo fortalecer o ciclo curatorial, ampliar a acessibilidade às informações e facilitar a colaboração entre instituições museológicas.

“A reunião foi bastante produtiva para encaminharmos os ajustes necessários para finalização dos dois projetos. Também iniciamos os direcionamentos para um novo projeto que está previsto para iniciar em 2026”, avaliou Diego Pereira.

Avaliação

Para Dalton Martins, a parceria do Ibram com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte tem sido produtiva e exitosa. “A gente identificou parceiros comprometidos com o desenvolvimento de tecnologia dedicados a entender aquilo que é necessário, não só do ponto de vista técnico, mas do ponto de vista da gestão da política pública, do ponto de vista do campo da memória. Dessa forma, é possível identificar essas demandas e criar uma tecnologia que não só funcione bem, mas que seja fácil de ser utilizada pelos gestores de museus, pelos museólogos, por profissionais do campo da memória. Então a gente está bem feliz com essa parceria”, destacou.

Também comentou acerca dos projetos futuros com o NOCS: “Pretendemos continuar nos próximos anos (a parceria) e aprofundar em outros projetos e outras demandas que o Ibram possui, de desenvolvimento de plataformas de entrega de serviços públicos que envolvem tecnologia para o campo museal”.