A Agência Web Escolar (AWE), projeto de extensão e prática profissional voltado ao desenvolvimento de habilidades técnicas e interpessoais dos estudantes do IFRN, vai integrar a equipe de estruturação do novo portal do IFRN. 

Segundo o coordenador da AWE Cesimar Xavier, essa oportunidade é um marco histórico para a agência, uma vez que esse projeto é de alto impacto para alunos, professores e Instituição. "O portal atual está no ar há muito tempo e ter a chance de trabalhar num projeto desse tamanho mostra que estamos no caminho certo no tocante à formação dos nossos alunos", destaca o educador, que conta com a colaboração da professora de Webdesign Danielle Freitas, do Campus Natal-Central.  

"Vale ressaltar que professores e alunos do projeto atuam de forma voluntária e que cada campus vai trabalhar com alunos dos cursos de Informática para Internet dos próprios campi", completa.

A Agência Web Escolar

O projeto, que existe desde 2015, consiste na criação de um ambiente propício à aplicação dos conhecimentos técnicos adquiridos durante os cursos de Informática e Informática para Internet, de forma prática. A AWE busca criar também um espaço de práticas e experiências, simulando uma agência web real, dentro do âmbito escolar capaz de proporcionar a vivência de criação de aplicações para internet de modo a atender as demandas dos seus clientes. "Em outras palavras, a agência é um local de atividades práticas guiadas por habilidades a serem desenvolvidas, nas quais os alunos têm contato com clientes que trazem demandas reais e que precisam ser solucionadas por meio de trabalho em equipe, baseado em tecnologias emergentes, autogestão e pesquisa aplicada", comenta Cesimar.

Além disso, cabe destacar que, segundo o profissional, a agência ganhou notoriedade para o seu desenvolvimento devido à grande demanda reprimida dos empreendedores e microempreendedores individuais da Zona Norte, que não dispõem de serviços de apoio a seus empreendimentos no que diz respeito às ferramentas de informática e internet. "Um website, por exemplo, focado no segmento de sua atuação poderá difundir melhor uma marca, ampliar e diversificar o modo de vendas de um empreendedor, criar um canal de comunicação com seus os clientes e fidelizá-los", explicou. 

O professor revela, ainda, que o projeto não se limita a atender empresas. "Além dos microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenos empreendedores, as instituições filantrópicas e de ensino também são contempladas com o desenvolvimento deste trabalho, sendo apoiadas, desta forma, pelas ações de extensão do IFRN".

Para Cesimar, a criação da AWE facilita ao Instituto cumprir a sua função social, no que tange ao ensino, à pesquisa e extensão. "Temos professores, alunos e comunidade interagindo. Nesse processo, o primeiro a ser beneficiado é o aluno, que vai aplicar e resignificar o seu processo de ensino-aprendizagem; em seguida, os professores, que vão propiciar a pesquisa e a extensão aos alunos. Por fim, a comunidade, que através das ações de extensão vai fortalecer a sua identidade na região na qual está inserida".