O projeto de extensão Agência Web Escolar (AWE), desenvolvido pelo professor Cesimar Xavier de Souza Dias, conquistou o primeiro lugar da categoria "Educação Profissional Técnica de Nível Médio" do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora. A premiação foi entregue no dia 9 de março, no Sebrae/RN, a profissionais de instituições de ensino da educação básica e de ensino superior que se destacaram com a elaboração de projetos de empreendedorismo na área educacional de escolas públicas e privadas da capital e dos municípios de Mossoró, Santa Cruz e Macau.

O evento reuniu o superintendente do Sebrae/RN, José Ferreira de Melo Neto; secretários municipais de educação; representantes de escolas públicas e particulares; o diretor-geral do Campus Macau do IFRN, Jerdimiler Gomes de Paiva; o diretor da Universidade Potiguar (UnP), Guilherme Guerra; a diretora de programas sociais do Sesc-RN, Roseane Azevedo; e representantes de projetos e segmentos sociais dos munícipios de Natal e Parnamirim.

A Agência Web Escolar

O projeto, que existe desde 2017, consiste na criação de um ambiente propício à aplicação dos conhecimentos técnicos adquiridos durante os cursos das áreas de Gestão e Negócios e de Informática, de forma prática. A AWE busca criar também um espaço de práticas e experiências, simulando uma agência web real, dentro do âmbito escolar capaz de proporcionar a vivência de criação de aplicações para internet de modo a atender as demandas dos seus clientes. 

Além disso, cabe destacar que, segundo o orientador, a agência ganhou notoriedade para o seu desenvolvimento devido à grande demanda reprimida dos empreendedores e microempreendedores individuais da Zona Norte, que não dispõem de serviços de apoio a seus empreendimentos no que diz respeito às ferramentas de informática e internet. "Um website focado no segmento de sua atuação poderá difundir melhor uma marca, ampliar e diversificar o modo de vendas de um empreendedor, criar um canal de comunicação com seus os clientes e fidelizá-los", explicou. 

O professor revelou ainda que o projeto não deve se limitar a atender apenas empresas. "Além dos microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenos empreendedores, as instituições filantrópicas e de ensino também serão contempladas com o desenvolvimento deste trabalho, sendo apoiadas, desta forma, pelas ações de extensão do IFRN".

Para Cesimar, a criação da AWE vai facilitar ao Instituto cumprir a sua função social, no que tange ao ensino, à pesquisa e à extensão. "Teremos professores, alunos e comunidade interagindo. Nesse processo, o primeiro a ser beneficiado será o aluno, que vai aplicar e ressignificar o seu processo de ensino-aprendizagem; em seguida, os professores, que vão propiciar a pesquisa e a extensão aos alunos. Por fim, a comunidade, que através das ações de extensão vai fortalecer a sua identidade na região na qual está inserida".