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Artigo de autores do Campus é publicado em revista científica
Felipe e Karen analisaram tendências gráficas em conversas de alunos do IFRN no WhatsApp
Publicada em 11/03/2022 ― Atualizada há 1 ano, 3 meses
A aluna Karen Andrade da Silva, do Curso Técnico em Eletrônica, e o professor Felipe Morais de Melo tiveram o seu artigo científico publicado, nesta semana, na Revista Eletrônica Miguilim. O periódico está classificado na área de Linguística e Literatura como Qualis B2 2013/2016, segundo nível nacional mais elevado de produção intelectual de acordo com a Capes, do Ministério da Educação.
"Essa publicação foi algo grandioso para mim. Não esperava que uma aluna de Ensino Médio conseguisse publicar um artigo num periódico com tal nível de classificação. Sou grata ao meu orientador e ao IFRN, por me oferecer oportunidades como essa de iniciação à pesquisa", comemora Karen.
Intitulado "Tendências gráficas em conversas de WhatsApp de alunos do 1º ano do Ensino Médio do IFRN", o artigo é resultado de um projeto de iniciação científica desenvolvido pela equipe desde 2020, dentro do Edital nº 04/2020 da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propi/IFRN), que, segundo os autores, "pretende contribuir para o conhecimento de uma faceta incontornável da vida da grande maioria dos jovens, o uso da escrita nas redes sociais, que não costuma ser abordada no universo escolar".
O estudo analisa, nos diálogos de estudantes do Campus Natal-Zona Norte, variáveis como o verbo "estar"; o ponto de interrogação; a pontuação no final de frases não interrogativas; as palavras "também", "sim" e "não"; e a expressão "meu deus", a partir do repertório teórico de linguistas que discutiram sobre os sistemas de escrita e ortografia, e do "internetês", que surgiu no meio online para acelerar a comunicação entre os jovens, principalmente os adolescentes.
"Os resultados revelaram algumas possíveis tendências dos usos gráficos de jovens nessa plataforma de comunicação, como o uso do "?" em final de frases interrogativas em detrimento de sua ausência, de 8 em cada 10 estudantes que participaram da pesquisa; a ausência quase total de pontuação gráfica no final das sentenças não interrogativas; e um estado de variação livre entre as variantes "meu deus" e "mds", conclui a dupla.
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