PESQUISA
Pesquisa interinstitucional pretende avaliar os efeitos do distanciamento social na saúde das pessoas
O estudo envolverá estudantes, servidores e a comunidade externa
Publicada em 27/07/2020 ― Atualizada há 1 ano, 8 meses
A pandemia de covid-19 trouxe mudanças significativas em nossas vidas. O que tínhamos de rotina, de hábitos, de consumo, de interações sociais, ... nada está ou voltará a ser como antes. Não apenas nossas vidas mudaram. O mundo mudou. É preciso entender como estas mudanças poderão afetar nossa relação com ele daqui para frente.
Assim, por meio de uma parceria firmada com a Universidade Federal do Tocantins, o Campus Natal – Cidade Alta está iniciando um estudo com o objetivo de analisar os efeitos do isolamento social – durante e após a pandemia – no nível de atividade física, no sono, no estresse e em variáveis hemodinâmicas da população.
No Campus, a pesquisa é coordenada pelo professor de educação física, Sanderson Soares da Silva, e conta com a colaboração da professora Alessandra Araújo de Souza (UFTO), Campus Tocantinópolis. A expectativa é que os resultados deste trabalho gerem um retorno social, não apenas para a sociedade, como também, para as instituições. Para o professor, “espera-se que o estudo possa dar visibilidade ao papel social do IFRN na comunidade e, enquanto centro de formação, promova a melhoria das habilidades e competências discentes no contexto acadêmico e científico”.
Segundo Soares, o desenvolvimento do estudo está sendo conduzido em duas etapas, sendo a primeira, durante a pandemia; e a segunda, que será realizada após o fim do período de isolamento com o retorno das atividades presenciais, com uma amostra dos participantes da primeira etapa. “Espera-se que os resultados sirvam de base para a reflexão dos voluntários sobre a importância de uma vida mais ativa e o papel da atividade física para a saúde do corpo e da mente. Socialmente, espera-se que sirva para a construção e fortalecimento das políticas públicas de lazer e saúde, argumenta o professor.
O formulário da pesquisa é aberto à população em geral. Porém, a segunda fase terá foco na população das cidades do Natal/RN e Tocantinópolis/TO, principalmente, nos públicos internos dos Campi, uma vez que estudantes e servidores serão o principal público estudado nesta etapa.
Poderão participar da pesquisa, adolescentes e adultos, de 14 à 50 anos de idade, respondendo ao questionário disponibilizado no link <https://forms.gle/D6H7BKiYtT7HEHqz8>.