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Roda de debate discute questões ambientais

Discussão explicou porque o nitrato é o poluente da água em Natal

Publicada em 05/06/2012 Atualizada há 1 ano, 3 meses

 

 

 

Emcontinuidade a comemoração da Semana do Meio Ambiente do Campus Natal-Centraldo IFRN, aconteceu na manhã de hoje (5), uma roda de debate sobre as Questões ambientais em Natal, com ospalestrantes convidados: Aristotelino Monteiro Ferreira, diretor técnico daagência reguladora de saneamento básico de natal (ARSBAN), e Leonel Graça,engenheiro agrônomo da ONG Fitovida.

Entreos diversos assuntos tratados, estavam a temática da poluição do ar, olixo, a questão da água, drenagem e o saneamento básico. O palestrante AristotelinoMonteiro atentou para o problema da poluição da água na cidade, alegando que somente  em Natal há  a reclamação da água apresentar alto teor de nitrato. “Isto acontece porque em Natal o abastecimentode água se dá a partir dos mananciais de subsolo”, explicou o diretor técnicoda ARSBAN.

Segundoele, o nitrogênio, que forma as moléculas de nitrato, é um elemento muitovolátil (evapora com facilidade), porém, ao penetrar no subsolo não há para ondeeste ser volatilizado, o que acaba contaminando a rede aquífera. “Em cidadesonde o abastecimento acontece a partir dos mananciais de superfície o tipo depoluição é diferente”, completou.

Aristotelinoainda ressaltou a importância da população se organizar para realizarmovimentos ambientalistas. “Nós precisamos de pessoas competentes para promovere gerir um desenvolvimento sustentável, e vocês (os alunos do IFRN) são estas pessoas”,concluiu.

Odiretor do Instituto, José Arnóbio de Araújo,  defendeu que a problemática ambiental envolve toda a  comunidade acadêmica e que devem ser os alunos os atuantes diretos no desenvolvimento sustentável do campus. Nessa perspectiva,Leonel Graça vê esta gestão preocupada e direcionada com esta causa. “O IFRN éum instituto de excelência. E esta qualidade está sendo aliada asustentabilidade, na qual o repasse do conhecimento tem sido construído pensandonisso”, acredita o agrônomo.