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MOSTRA DE TEATRO 2016.1

Riso e choro marcam encerramento da Mostra de Teatro 2016.1

Iniciativa contou com a participação de 12 companhias teatrais, todas formadas por alunos do campus

Publicada em 11/08/2016 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Foto: Wenderval Gomes

Terminou nesta quinta-feira, 11 de agosto, a Mostra de Teatro 2016.1. O evento, que é um dos mais esperados do semestre, foi um sucesso. No palco do auditório Pedro Silveira e Sá Leitão subiram as companhias Zênite, Solércia e Anamorfose. 

O evento, idealizado e coordenado pelas professoras Elane Simões e Marinalva Moura, faz parte da Disciplina de Arte III – Artes Cênicas. O projeto envolve as turmas do segundo ano dos cursos técnicos integrados do Campus Natal Central.

A primeira companhia a se apresentar foi a Zênite - composta pelos alunos do 2º ano de Mineração - , trazendo o espetáculo "Beijo no Asfalto", uma livre adaptação de "O Beijo no Asfalto" de Nélson Rodrigues. "A peça tinha várias pegadas, falava sobre machismo, sexismo entre outras coisas. Procuramos trazer o espectador para esse ambiente dos anos 60, onde tínhamos muito disse", explicou o aluno e produtor, Wian Gabriel. 

Sobre os ensaios, Wian destacou a evolução da cia ao longo da maratona de treinamentos.  "No começo estávamos meio dispersos e desmotivados, mas a medida que a mostra foi chegando, fomos ficando mais espertos. Aprendi a ser mais responsável pessoal e profissionalmente, é algo enriquecedor", disse. 

A segunda a subir ao palco foi a Teatral Solércia - composta pelos alunos do 2º ano de Geologia - , com a comédia "O Doente Imaginário". "A peça fala da história de um velho hipocondríaco rico. No enredo, todo mundo era interessado no dinheiro dele, mas ninguém ligava para a doença que ele tinha - na verdade ele nem era doente", esclareceu a aluna e produtora Eduarda Gomes. 

Acerca dos ensaios, Eduarda frisou a dificuldade com o gênero escolhido (comédia). "Sempre achávamos que estava ruim, que ninguém ia rir, que ia dar tudo errado, mas no final deu tudo certo. Quando recebemos a primeira risada foi a maior alegria do mundo. Eu estava muito nervosa, mas deu certo. É algo cansativo, exaustivo, mas cresci muito e valeu muito a pena", lembrou. 

A última cia a se apresentar foi a Anamorfose Teatral - dos alunos do 2º ano de Edificações - , com o espetáculo "O Despertar da Primevera", uma livre adaptação de "O Despertar da Primavera" de Frank Wedekind. "A peça fala de várias coisas, das pressões que sofremos na adolescência, entre outras coisas. É uma crítica social à forma como somos educados na sociedade", relatou a aluna e produtora Júlia Querem. 

Ela também falou dos ensaios, uma das partes  mais difíceis para a companhia. "Os ensaios foram complicados, demoramos um pouco para pegar o ritmo, mas quando pegamos, começou a dar certo", conta. 

Palavras-chave:
ensino

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