O IFRN começa uma série de matérias sobre o Relatório de Gestão 2019. 

Aprovado em fins de julho, o documento instrumentaliza formalmente a prestação de contas dos administradores e gestores da Administração Pública Federal, referente ao ano anterior. Para estudantes, campi e sociedade em geral, esse Relatório de Gestão demonstra o caminho trilhado, para que o Instituto alcance sua função social e cumpra sua missão: “prover formação humana, científica e profissional aos discentes, visando o desenvolvimento social do Rio Grande do Norte”. Os dados e as explicações contidas no relatório também apontam o que ainda precisa ser feito ou melhorado.

IFRN em números

Responsável pela coordenação dos trabalhos de orientação e acompanhamento da construção do Relatório de Gestão, a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodes) é aquela que repassa aos campi e às demais unidades sistêmicas o que precisa constar no documento, em qual formato e em que prazo.

Aprovado pelo Conselho Superior do IFRN por unanimidade, a prestação de contas do Instituto de 2019 agora segue para apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), ao qual compete julgar as contas anuais de instituições como o IFRN. O TCU analisará o conjunto de indicadores que resumem todas as atividades desenvolvidas na instituição.

Para Solange Thomaz e Wilken Santos, que compõem a equipe da Prodes, além do aspecto legal, o relatório de gestão busca fomentar o controle social, com o objetivo de aumentar a transparência, a credibilidade e a utilidade das contas públicas. Segundo Solange e Wilken, o documento é construído observando-se o desempenho dos indicadores vinculados aos objetivos estratégicos do Instituto.

“Em um trabalho conduzido pela Reitoria que envolve todos os campi, o relatório é elaborado a partir dos temas exigidos pelo TCU, que regulamenta os conceitos, a forma, o conteúdo, os prazos e as responsabilidades das partes envolvidas nas prestações de contas anuais. Assim, através dos números alcançados e das respectivas análises de resultado, os gestores relatam os principais desafios que tiveram para alcançar suas metas”, disse Wilken.

Objetivos Estratégicos

Em 2019, ocorreu a aprovação do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com 20 objetivos estratégicos e 79 indicadores. O Plano é quem dá as diretrizes ao fazer acadêmico-administrativo do Instituto. Entre tais objetivos estratégicos, o IFRN alcançou números como:

• mais de 39 mil alunos matriculados nas diferentes modalidades, com permanência e êxito escolar superior a 70%. Destes, mais de 27 mil estudantes tiveram algum atendimento à saúde, além da concessão de mais de 19 mil benefícios assistenciais a discentes em situação de vulnerabilidade;
• mais de mil alunos introduzidos no mundo do trabalho e 510 mulheres em situação de vulnerabilidade, capacitadas pelo projeto Mulheres Mil;
• captação de recursos públicos externos na ordem de R$ 520 mil para os projetos de Extensão. No que se refere à Pesquisa, R$ 526 mil investidos no desenvolvimento de projetos aplicados à inovação tecnológica e voltados à transferência de tecnologias para a sociedade. Além disso, 30 obras publicadas em diversas áreas do conhecimento pela Editora do IFRN;
• mais de 40 prêmios nacionais e internacionais, em áreas como Ensino, Pesquisa e Extensão, como o 1º lugar no Prêmio Nacional de Estágio do Brasil e o Prêmio Educador Nota 10, conquista da professora Patrícia Barreto.

Desafios futuros

Dentro do Relatório de Gestão 2019, o macroprocesso "Assistência Social" traz como objetivo estratégico a ampliação e o fortalecimento de ações referentes à assistência social para os estudantes. Já o "Macroprocesso Função Social" tem como objetivo estratégico fortalecer a identidade institucional e promover a análise de demandas acadêmicas com vinculação ao desenvolvimento e aos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. Nesses itens, os focos implícitos são a permanência e o êxito escolar do corpo discente. Para que isso aconteça, a análise interna aponta para desafios futuros:

• ampliação das ofertas de atendimento aos programas de assistência estudantil a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, inclusive com necessidades educacionais específicas e transtorno funcional específico;
• acompanhamento da execução dos recursos planejados na dimensão "Atividades Estudantis", no intuito de garantir que os programas de assistência estudantil não sofram prejuízos, para prevenir assim situações de retenção e evasão escolar;
• renovação do "Plano Estratégico de Permanência e Êxito do IFRN"; e
• estratificação do acompanhamento da permanência e êxito por curso/campus.

Acesse

Relatório de Gestão 2019