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Cerâmica Vermelha

Professor do CNAT publica artigo sobre setor ceramista

Docente aponta necessidade de parceria entre Institutos Federais e Indústria de Cerâmica Vermelha

Publicada em 09/06/2020 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Professor do Campus Natal-Central do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (CNAT- IFRN) divulga artigo "Cerâmica Vermelha e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Uma parceria que dá certo", na revista "Anicer", publicação voltada ao setor ceramista. O artigo foi divulgado no último dia 05/06. A revista é voltada a um público estimado de 400 mil empresários da área.
 
De acordo com o docente Otacílio Carvalho, autor da publicação e que integra a Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais do Campus (DIAREN-CNAT), há uma demanda mútua entre empresários do setor da Cerâmica Vermelha e instituições potencialmente parceiras, caso da rede de Institutos Federais. Segundo o professor, "Verifica-se que, por um lado, as indústrias de Cerâmica Vermelha estão carentes de desenvolvimento e inovação tecnológica e, do outro, essas instituições federais estão ávidas por encontrar parceiros com os quais possam aplicar e estimular suas competências".
 
Na avaliação dele, as parcerias podem trazer benefícios diretos para ambas as partes envolvidas: "Desses encontros, normalmente nascem parcerias duradouras e consistentes, com vantagens para os dois lados. O empresário vai se surpreender com a quantidade de laboratórios existentes nessas instituições e com a quantidade de parcerias que podem ser firmadas. Pode, inclusive, evoluir para a contratação de estagiários e de alunos aprendizes dessas instituições e até de profissionais ali formados".
 
Segundo o professor Otacílio Carvalho, seria importante o envolvimento do Sebrae, especialmente para, através do "Sebraetec", complementar a parceria, dando viabilidade a outras necessidades como a "realização de serviços técnicos e até a implantação de novas tecnologias. Essas parcerias têm tudo para acontecer e serão muito promissoras para todos, na visão do professor: "As empresas poderiam fazer produtos tradicionais, dentro das normas técnicas, usando cada dia menos matérias-primas, água e energia, além de desenvolver novos produtos ou ainda criar EPPs de comercialização. É todo um mundo que se abre com enormes possibilidades para o surgimento de novas ideias e também pode incentivar o aluno a montar seu próprio negócio no futuro".
 
O artigo foi direcionado ao setor de cerâmica vermelha no Brasil, porém, conforme o docente ressalta, é muito colaborativo para outros setores também: "o artigo traz conceitos válidos para quaisquer empresas industriais que estejam instaladas nas proximidades dos institutos federais". Confira o artigo do docente na íntegra: http://revista.anicer.com.br/ceramica-vermelha-e-institutos-federais-de-educacao-ciencia-e-tecnologia-uma-parceria-que-da-certo/
Palavras-chave:
ensino
extensao

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