Por Romana  Alves

Nesta sexta-feira, 05 de março, foi divulgado o desempenho dos alunos do Campus Natal-Central (CNAT) do IFRN na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). O CNAT conquistou duas medalhas de ouro, através dos alunos Klaus Ramos (Informática para Internet) e Romana Galvão (Administração); uma de bronze, da estudante Gabrielly de Araújo (Eletrotécnica); e duas menções honrosas, com os alunos Lívia Brito (Edificações) e Vinícius Paiva (Manutenção e Suporte em Informática). Segundo o Diretor-Geral do CNAT, Jonas Lemos, o resultado emociona a todos: “Essa história de sucesso nos emociona. É fruto da dedicação dos nossos professores e servidores, aliado ao enorme comprometimento de nossos alunos”. A Olimpíada Nacional de Ciências é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) e faz parte do programa da Associação Brasileira de Química (ABQ), do Departamento de História da UNICAMP, do Instituto Butantã, da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Sociedade Brasileira de Física (SBF).

Segundo Glória Albino, Coordenadora do Clube de Ciência do CNAT, “O objetivo geral da Olimpíada Nacional de Ciências é o de incentivar jovens a valorar o conhecimento científico. Mais do que medalhas e certificados, esse tipo de evento proporciona a pretendentes de todas as idades (professores e estudantes) a oportunidade de aprofundar conhecimentos científicos e tecnológicos. Em ano tão atípico, no qual a ciência foi tripudiada e se mostrou esperança para todos, os professores e alunos tiveram que se reinventar e desenvolver habilidades relacionadas à aprendizagem a distância. O Clube de Ciência CNAT tem a certeza de que o esforço vale a alegria do conhecimento aprendido e a honra das medalhas conquistadas. Os medalhistas estão de PARABÉNS e os integrantes do Clube de Ciência, que tanto se empenharam para divulgar e tornar possível a participação dos alunos do CNAT, merecem todo o reconhecimento da comunidade do IFRN”, vibrou a docente. De acordo com o professor de Física do campus, Amadeu Albino, “O Clube de Ciência agiu como motivador para que os alunos quisessem participar da ONC. Em 2019, os alunos do clube chegaram a organizar grupos de estudo com aqueles mais empenhados, mas em 2020 ficou inviável”.

Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia e a inviabilidade de organizar os grupos de estudo, o estudante Klaus Ramos superou seus próprios limites e conseguiu a medalha de ouro. Segundo o aluno, a felicidade foi grande ao descobrir-se medalhista na primeira vez que participou da ONC: “Fiquei bastante feliz pela medalha de ouro. Gostei da prova, mas não sabia muito o que esperar por ter sido a minha primeira vez na competição. Quanto à preparação, não estudei visando à olimpíada, mas como eu estive estudando Física e Química, achei que estava em condições de fazer uma boa prova”.

Boas condições de estudo das aulas regulares que também levaram Lívia Brito à alegria da Menção Honrosa na ONC: "Eu sempre participei da Olímpiadas de Matemática, mas a ONC foi a minha segunda vez participando, minha preparação foram as aulas da escola e os exercícios. Eu fiquei surpresa e muito feliz ao saber que tinha ganho uma menção honrosa, é uma motivação para participar de mais olimpíadas".

Olimpíadas como a ONC da qual a aluna Gabrielly Fernandes de Araújo Guedes participou com muita motivação: “A ONC é uma olimpíada maravilhosa e que engloba várias disciplinas. Participar dela pela segunda vez foi uma honra e uma sensação maravilhosa. A minha preparação ano passado se deu de forma online. Os conteúdos englobados eram tanto do dia a dia, que estudamos no IF, como novos (foi o caso da Astronomia). Então, procurava algumas coisas em sites que pudessem ajudar na formação de conteúdo para estruturar a prova”. A dedicação rendeu bons frutos e a aluna Gabrielly alcançou medalha de bronze. “A sensação de abrir e ver o resultado foi incrível. Assim que acessei o site e vi que medalhei bronze, pulei de tanta felicidade. Contei aos meus pais, a minha irmã, ao meu namorado e a todos que estavam muito felizes por mim. Nesse ano de pandemia, tê-los por perto e sentir que eles torciam, vibravam por mim, foi muito gratificante e reconfortante”. 

Sentimento compartilhado pela estudante Romana Galvão, aluna medalhista de ouro da Olimpíada Nacional de Ciências: “ A ONC é uma olimpíada que chama muito minha atenção por juntar em uma só prova matérias tão incríveis, desde Astronomia, Química, Física e até História. Minha preparação veio ao longo de várias outras participações e estudos para outras olimpíadas, nas quais participo há vários anos. Minha sensação ao receber o resultado foi de dever cumprido e gratidão, mostrando que o estudo é algo que vale muito a pena e seus frutos não são demorados para aqueles que acreditam e investem nele”. Investimento esse que frutifica muito além das medalhas e  transforma o mundo de alunos, professores e de toda a sociedade.

Devido à pandemia, a solenidade de premiação será em formato remoto. Os certificados serão disponibilizados virtualmente e as medalhas serão enviadas para as escolas que entregarão, posteriormente. aos estudantes premiados.