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Novas medidas de prevenção para H1N1

Direção intensifica cuidados com a comunidade acadêmica

Publicada em 14/12/2009 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Por Sérgio Henrique

A direção do Campus Natal-Central realizou nesta segunda-feira, 14, uma reunião para discutir novas medidas preventivas contra a Influenza A H1N1, que vem assustando a população acadêmica do Instituto Federal. A reunião contou com a presença de três médicos, uma enfermeira, uma dentista e uma assistente social que fazem parte do setor de saúde da instituição.

Os médicos estão tranquilos com a situação local e dizem que, neste momento, tudo está sob controle. Eles fizeram um panorama da situação da doença no país, e se disseram preocupados com o fato do Rio Grande do Norte ser o único Estado do país a ter registrado um aumento no número de casos, e o segundo do Nordeste com mais casos confirmados, perdendo apenas para Bahia.

Segundo o médico Ricardo Fonsêca, que é pneumologista, após a realização do Carnatal a capital do Estado registrou um aumento de 50% no número de casos suspeitos de Influenza A. “No IFRN não há nenhum caso confirmado, apenas quatro alunos com quadro suspeito. Eles já estão em quarentena, em casa, tomando a medicação (Tamiflu), e aguardamos o resultado dos exames para obter a confirmação ou não”, disse.

Ainda de acordo com o médico, todo caso suspeito que é notificado acarreta o afastamento do aluno ou servidor por sete dias, a não ser que haja mais de três alunos com sintomatologia de Influenza A dentro de uma mesma sala de aula. “Nestes casos a turma inteira é suspensa”.

Álcool-gel e máscaras

O setor de saúde solicitou a visita de uma equipe de epidemiologia da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) para que fosse feita uma análise da situação no Campus Natal-Central. As recomendações são sempre voltadas para o cuidado com a higiene, como colocação de álcool em gel em pontos estratégicos, sabão em todos os banheiros e manter os ambientes arejados. “É importante que os servidores de todos os setores procurem trabalhar com portas e janelas abertas, e já estamos providenciando para que, o mais rápido possível, os dispensadores de álcool em gel estejam espalhados em todo o campus”, frisou Fonsêca.

Além disso, o setor médico decidiu afastar alunas e servidoras grávidas por doze dias. Outras medidas, como uso de máscaras, são, segundo o médico, desnecessárias porque as máscaras cirúrgicas são recomendadas apenas para quem está infectado com o vírus H1N1 ou para uma pessoa que está cuidando de um doente de Influenza A. “O vírus é transmitido pelo ar, mas somente se a pessoa tiver um contato muito próximo”. Por este motivo, a orientação é que as pessoas higienizem as mesas e ambientes de trabalho sempre no início do expediente e entre os turnos de trabalho.