CULTURA
Mostra de Teatro 2015.2: atores das companhias contam suas experiências
Nesta quinta-feira se apresentaram ‘A casa é minha’, ‘Álbum de família’ e ‘Procura-se um Jeep’
Publicada em 10/03/2016 ― Atualizada em 29 de Março de 2023 às 22:03

Nervosismo e ansiedade. No palco, luzes, fumaças e atores. Por trás de tudo, alunos na expectativa. Em seu terceiro dia, a Mostra de Teatro 2015.2 contou com a apresentação de mais três Cias. A Mostra segue até esta sexta-feira, 11 de março.
A primeira a se apresentar foi a Teatral Ciaxando, formada por 19 alunos do Curso de Administração, trazendo o espetáculo ‘A casa é minha’, uma comédia inspirada no filme ‘Quem casa quer casa’. A apresentação arrancou risadas e conquistou a plateia.
Aprendendo a ouvir pessoas
Habyner Lima aluno e ator compartilhou sua experiência. “Não senti muita dificuldade por ter feminilidade. A preparação do personagem aconteceu de forma bem aleatória. Pegamos a ideia principal e fomos colocando ideias extras. A maior dificuldade foi aprender as falas, pois é muita coisa”, disse.
Segundo ele, o improviso foi a chave. “Tudo o que fizemos na peça foi fruto de improviso. Pegamos a ideia principal e desenvolvemos o restante”, revelou.
Sobre o aprendizado, o jovem lembrou que o maior deles foi o trabalho em equipe. “Aprendi a ouvir mais as pessoas e a trabalhar em equipe, com isso fortalecemos nossa amizade com muitas pessoas”.
Estresse que valeu a pena
Ilana Amorim é da Cia Volúpia, formada por 18 alunos do Curso Técnico de Eletrotécnica. A companhia foi a segunda a entrar no palco na noite desta quinta-feira, 10 de março, e trouxe um drama como história. A peça ‘Álbum de família’ é baseada em uma obra que carrega o mesmo nome.
A estudante contou como foi atuar para tantas pessoas. “É maravilhoso. Você se estressa muito. Acabei de sair de uma cena e ainda estou me tremendo. É muito bom! Você cresce enquanto pessoa. Você aprende a falar, a se expressar e é tudo muito maravilhoso”, relatou.
Acerca das dificuldades, Ilana revelou que "a maior é trabalhar com as pessoas”, mas acrescentou: “deu certo”.
Desencontros
A última companhia a se apresentar no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão foi a Cia Balbúrdia, composta por 21 alunos do Curso Técnico em Mecânica. A companhia decidiu apostar em uma comédia, intitulada ‘Procura-se um Jeep’, uma adaptação livre de ‘Um homem é um homem’.
“A peça gira em torno de soldados que precisam de um novo homem. E no desenrolar da história acontecem várias coisas que se autoexplicam”, detalhou o produtor David Ferreira.
Ele também falou das dificuldades enfrentadas pela Cia. “Foi bem difícil e um pouco exaustivo pelo desencontro. Mas conseguimos organizar tudo e vamos ver no que vai dar”, concluiu.
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