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Menção Elogiosa: conheça mais uma pesquisadora homenageada pela Dipeq do campus

Homenagem é feita aos pesquisadores que mais se destacaram no mapeamento realizado pela Diretoria de Pesquisa e Inovação

Publicada em 12/07/2021 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Integrante do quadro docente do Campus Natal-Central, a pesquisadora Josyanne Giesta foi reconhecida e homenageada como uma das pesquisadoras que mais se destacaram, tanto pela sua produtividade, quanto pela relevância de seus trabalhos e publicações em periódicos científicos.
A professora atua como pesquisadora no Grupo de Pesquisa em Integração de Projetos, do Campus Natal-Central do IFRN, . A docente é uma das pesquisadoras que receberam a Menção Elogiosa, deferência prestada aos pesquisadores mais atuantes dos grupos de pesquisa, através da Diretoria de Pesquisa e Inovação do Campus Natal-Central do IFRN. 

Josyanne Pinto Giesta, docente da Diretoria de Construção Civil, do Campus Natal-Central do IFRN, é Doutora em Arquitetura e Urbanismo e tem graduação em Engenharia Civil. A pesquisadora Josyanne Giesta é razão de orgulho e inspiração para toda a comunidade acadêmica pelo seu trabalho de excelência. Confira na íntegra quem é a pesquisadora, como ela atua e o perfil da docente premiada:

Em que Grupo de Pesquisa e Linha de Pesquisa a senhora atua?
Sou líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Integração de Projetos (GIP) e atuo na linha de pesquisa Integração de Sistemas de Representação Gráfica Espacial Digital com BIM.

Há quantos anos você trabalha como pesquisadora? Quais seus trabalhos mais recentes desenvolvidos? Quais considera os mais relevantes?
Desde 2015, na área de Building Information Modeling (BIM), atuei em mais de 20 projetos de pesquisa. Duas das publicações mais recentes e relevantes foram no periódico PARC: PESQUISA EM ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO, sendo a primeira delas desenvolvida em parceria com um professor do Campus Natal-Central (CNAT) e uma ex-aluna de Edificações - GIESTA, J. P.; COSTA NETO, A. ; COSTA, T. G. . Pesquisa-ação em BIM fomentando a transformação de um curso técnico em edificações, v. 11, 2020.
A segunda com um professor e dois alunos do Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuo como professora da disciplina BIM desde 2017 - LIMA, W. E. F. ; MELO, L. A. P. ; MELO, R. S. ; GIESTA, J. P. . BIM no ensino de Engenharia Civil, proposta de adaptação de matriz curricular, v. 11, 2020.
Também é possível apontar os dois artigos premiados com primeiro lugar e menção honrosa, respectivamente, no 2º Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção - SBTIC 2019, sendo o primeiro com alunos do mestrado da UFRN e o segundo com aluna bolsista de Iniciação Científica do CNAT, a saber: LIMA, W. E. F. ; MELO, L. A. P. ; MELO, R. S. ; GIESTA, J. P. . Interfaces entre o curso de engenharia civil da UFRN e BIM: uma análise da matriz curricular.
GIESTA, J. P.; COSTA, T. G. ; COSTA NETO, A. . Inserção do ensino do Building Information Modeling (BIM) na academia: novas perspectivas por meio da pesquisa.
Gostaria de destacar, ainda, a relevância da participação no 3º Congresso Português de Building Information Modelling (ptBIM 2020), no qual integrei a comissão científica e estive entre os 3 professores brasileiros convidados, com 6 artigos apresentados, sendo 3 com alunos e ex-alunos do CNAT.

A senhora trabalha com que tipo de pesquisa? Como é seu método de trabalho? Quem faz parte de sua equipe direta, há bolsistas ou a senhora trabalha sozinha? Utiliza laboratórios?

Trabalho com pesquisas voltadas ao Building Information Modeling (BIM), com a utilização de softwares BIM (Revit, Navisworks), sempre buscando alinhar ao planejamento de obras, orçamentação, processo de projeto, além de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Tais pesquisas objetivam contribuir para a implementação do BIM na academia e no mercado da área de Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Os projetos de pesquisa são desenvolvidos com alunos bolsistas e voluntários e em parceria com outros professores, sejam do próprio CNAT ou de outras instituições, como UFRN, UFERSA, UNI e Estácio, além de ex-alunos do IFRN. Atualmente, estamos todos com pesquisa remota, reuniões virtuais e orientações via whatsapp, mas antes da COVID-19 trabalhávamos na sala do GIP, que possui infraestrutura adequada ao desenvolvimento das atividades.

Nesses anos de pesquisa, quais os diferenciais do seu trabalho enquanto pesquisadora?
Minha formação acadêmica, desde a Engenharia até a Arquitetura, passando por Segurança do trabalho, Sustentabilidade e BIM, contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento das pesquisas. Aliado a isso, vale ressaltar o processo contínuo de parcerias com outros pesquisadores e reconhecimentos que vieram em momentos especiais. Exemplo disso, ter sido selecionada para integrar um grupo de 20 pesquisadores brasileiros, para atuar junto a outros 20 do Reino Unido, em 2017, em uma parceria entre University of Portsmouth e Universidade Fedaral de Goiás, resultando na publicação de um capítulo no livro Planning Cities with Nature: Theories, Strategies and Methods: Springer International Publishing, 2019. Outro exemplo foi estar entre os 18 pesquisadores selecionados nos países Brasil, Chile, México, Colômbia, Argentina, Nicarágua, Portugal, Espanha, Reino Unido, Canadá, Países Baixos e EUA, em 2018, para apresentar experiência no Seminario de investigación: Políticas de suelo y desarrollo urbano em América Latina, no evento promovido pelo Lincoln Institute of Land Policy, Cambridge, MA - USA.

Como foi para a senhora o reconhecimento e o recebimento dessa menção que o CNAT fez aos professores que mais se destacaram enquanto pesquisadores?
Fiquei bem feliz e emocionada. Na área da pesquisa, não vemos muitas ações de reconhecimento. Foi importante, pois considero uma forma de incentivo. Acredito que a menção funciona como um estímulo para o professor continuar na área da pesquisa.

Na sua opinião, o que faz de alguém um grande pesquisador?
Em primeiro lugar, o amor pela temática que pesquisa, além do prazer de escrever e ver o resultado ser publicado, bem como da oportunidade de interagir com outros pesquisadores, formando redes de colaboração. Por fim, o apoio da instituição, o qual é imprescindível para a progressão das pesquisas.

Palavras-chave:
pesquisa

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