Em reunião com alunos e servidores realizada ontem (18/02), no Campus Natal Central, por ocasião do Gabinete Itinerante, o reitor do IFRN, professor Belchior de Oliveira, anunciou a criação de várias comissões para elaborar o novo Plano de Desenvolvimento Institucional – o PDI 2014/2018.

Segundo Belchior, apesar do calendário apertado, em função do Carnaval, da Semana Santa e das férias, agendadas para abril, o documento precisa ficar pronto até meados de junho para envio ao MEC. O PDI é o documento que apontará os horizontes aonde o IFRN quer chegar nos próximos cinco anos. Ele responderá a questões do tipo: que ofertas educacionais deverão ser mantidas ou criadas; qual deverá ser a sua inserção na pesquisa e na extensão; qual o grau de titulação que queremos atingir para o quadro de funcionários; que ampliações ou reformas são necessárias em relação ao seu espaço físico, entre outras definições.

Este será o segundo PDI depois da mudança de CEFET para IFRN. Quando foi elaborado o primeiro, em 2009, o Instituto só possuía cinco dos atuais 21 campi, e 600 servidores, em relação aos atuais dois mil funcionários. “Superamos em muito o que havíamos planejado no PDI 2009-2014”, disse o reitor.

Para a elaboração do PDI serão nomeadas quatro grandes comissões em nível de Reitoria (Órgãos Colegiados, Comissões Temáticas, de Desenvolvimento Institucional e Logístico-Operacional), além das comissões locais em todos os campi a fim de subsidiar a Comissão Central, que fará a sistematização final do documento e será formada pelos pró-reitores, representante dos colegiados, do SINASEFE e das diretorias sistêmicas de Assistência Estudantil, Gestão de Pessoas e de Informatização Administrativa.  

Gabinete Itinerante – Apesar da pequena presença da comunidade acadêmica do CNAT, o evento proporcionou importantes discussões. Nas suas intervenções, alunos e docentes sugeriram que a instituição viabilizasse as condições para que os estudantes pudessem ter uma maior participação em eventos acadêmicos, seja no Estado ou fora dele; sugeriu-se repensar a sobrecarga de turmas atribuídas aos professores de Sociologia e um melhor acompanhamento dos concluintes do ensino técnico e superior para a obtenção de estágios, além de avaliar a situação das licenciaturas, que têm registrado muitas evasões.