Portal IFRN

Educação, Ciência, Cultura e Tecnologia em todo o Rio Grande do Norte

ONHB

IFRN conquista medalhas de ouro e prata na Olimpíada Nacional em História do Brasil

Instituto manteve a tradição na competição e continua a ser a única instituição a conquistar o ouro em todas as edições da ONHB

Publicada em 14/09/2021 Atualizada há 1 ano, 3 meses

O IFRN saiu mais uma vez vitorioso da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Nesta 13ª edição, na qual a região Nordeste foi o grande destaque do evento, o Campus Natal-Central (Cnat) do IFRN conquistou uma medalha de ouro e uma de prata, classificando um total de 9 equipes para a etapa final da disputa. Ao todo, o Rio Grande do Norte foi, ao lado de São Paulo, o segundo estado que mais classificou equipes para a finalíssima, com 58 equipes representantes. A cerimônia de premiação da ONHB foi realizada pela Universidade Estadual de Campinas no último domingo, 12 de setembro, pelo Youtube. Assim como ocorreu em 2020, em função da pandemia do novo coronavírus, o anúncio das equipes vencedoras foi realizado de forma on-line.

O Campus Natal-Central trouxe novamente para casa duas medalhas, com a equipe "Cristais das Dunas" garantindo a medalha de prata e o grupo "É Dificio" conquistando o ouro. Para o professor Francisco Carlos, um dos docentes responsáveis pela coordenação e preparo das equipes, a experiência foi mais uma vez muito positiva. "De fato, o IFRN tem esse histórico com excelentes participações ao longo das treze edições da ONHB. Nós participamos desde a primeira edição, que ocorreu em 2009, e o IFRN sempre teve essa participação bem expressiva. Paulatinamente, essa atuação foi se expandindo para as demais unidades da nossa rede", conta Francisco Carlos.

A construção desse histórico vitorioso do IFRN pode ser reconhecida como uma conquista sistêmica. Cada campus adota seu próprio método para preparar e estimular os estudantes a participarem da Olimpíada. No caso do Natal-Central, a possibilidade de disputar a ONHB é apresentada aos estudantes ainda na semana de integração, que é o momento onde os alunos ingressantes na escola têm o seu primeiro contato com as realidades e rotinas institucionais. "Nós trazemos os alunos mais antigos para fazerem a divulgação com os novatos, mostrando como funciona a orientação e o período de inscrição. Todos os alunos são convidados, mas a participação não é obrigatória. Quando se iniciam as inscrições, os professores orientadores passam nas turmas convidando os discentes", conta o professor Gileno Câmara, que também atuou como orientador das equipes no evento.

A preparação das equipes do campus é feita de forma conjunta, mas, protocolarmente, cada equipe tem um coordenador. A equipe "Cristais das Dunas", orientada pelo professor Francisco Carlos e composta pelos estudantes César Augusto Noronha e Sousa Júnior, Débora Cerqueira Hermínio de Morais e Gabrielly Fernandes de Araújo Guedes, conquistou medalha de prata. Já a equipe "É Difício", formada pelos alunos Léo Cardoso Viana Azevedo, Heitor Augusto Trindade Faria e Vítor Manoel Sobral Dantas, todos alunos do 4º ano de Edificações, recebeu medalha de ouro e foi orientada pelo professor Gileno Câmara. Para o professor, a "fórmula secreta" é mais simples do que se pode imaginar: trata-se de participação conjunta e ativa de discentes e docentes durante a preparação. "O 'segredo' para o bom desempenho do CNAT passa pela grande interatividade entre alunos e professores: todos falam, todos discutem, todos argumentam. É dialogando que vamos preparando os alunos para que tenham um desempenho satisfatório, que não significa necessariamente uma medalha. Mais importante são experiências vivenciadas por nossos alunos", conclui.

Gabrielly Fernandes, estudante que esse ano conquistou a medalha de prata junto com seu grupo, descobriu a respeito da ONHB por meio de colegas e professores, que faziam a divulgação do evento. "Esse ano foi a terceira vez que eu e minha equipe participamos. Sempre com as mesmas três pessoas, desde o primeiro ano", lembra. No primeiro e no segundo ano, o grupo de Gabrielly não conseguiu ser medalhista. Dessa vez, ela e seus companheiros conquistaram uma medalha de prata na competição. "A experiência dos anos anteriores foi importante para entendermos como funciona a competição, as provas. No primeiro ano fomos para Campinas, observamos como funciona a final", ela relata. Gabrielly também acredita que a vivência de estar na ONHB é extremamente positiva para os alunos ingressantes. "O IFRN participante da ONHB é como uma família. Nós temos contato com outros colegas, com ex-alunos que participaram de outras edições que continuam nos dando apoio, participando de discussões das questões. Nós nos divertimos e aprendemos. É algo que ultrapassa o limite da sala de aula e nos faz sonhar com algo muito maior, com coisas que não pensávamos que poderíamos alcançar e conquistar", conta a aluna medalhista.

As equipes “Caçadores de Marte”, “Clara Camarão”, “Ester Sabino”, “Fofocas Históricas”, “Os Sem Vergonha, “JYM” e “Herdeiros de Dandara”, do Campus Natal-Central, conquistaram menção honrosa e receberam medalhas de cristal. Além do CNAT, equipes dos campi Mossoró, Pau dos Ferros, Ipanguaçu e São Paulo do Potengi, também, conquistaram medalhas. 

Palavras-chave:
ensino
servidores

Notícias relacionadas