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Petróleo e Gás

Projeto informa consumidor sobre adulteração de gasolina

Motoristas podem exigir medição do teor de etanol na gasolina vendida nos postos

Publicada em 23/11/2017 Atualizada há 1 ano, 3 meses

Alunos do curso de Petróleo e Gás, da Diretoria Acadêmica de Indústria (DIACIN), orientados pelas professoras Michelle Sinara e Rosiney Martins, explicam como funcionam o teste de proveta para medição da qualidade da gasolina utilizada pelos motoristas potiguares. Na prática, o experimento possibilita a medição do teor de etanol presente na gasolina. De acordo com o aluno Emerson, através do resultado, é possível conferir se a gasolina é adulterada ou não.

Segundo a estudante Andressa, a importância do trabalho é exatamente porque, a partir dele, mais pessoas podem tomar consciência do experimento assim como do direito que têm de exigir que os postos de gasolina comprovem a composição da gasolina que está sendo consumida no local. Ainda de acordo com a aluna, para estar dentro do esperado, a gasolina precisa ter 25% de etanol, com uma margem de 2% de variação, para mais ou para menos. Quando esse índice ultrapassa o valor e sua margem, a gasolina está adulterada e deve ser descartada, por colocar em risco o bom funcionamento do automóvel.

"O consumidor tem o direito de solicitar o teste de proveta no próprio local, na hora do consumo. Uma dica é ele observar se nota algo diferente está acontecendo no seu carro. Caso desconfie, melhor exigir o teste e checar o índice da etanol da gasolina no posto onde habitualmente abastece", aconselha a estudante.