Para muitos, a matemática é uma das disciplinas mais difíceis de se aprender. Para desfazer esse tabu e motivar os alunos a aprenderem os conteúdos matemáticos, o professor Wharton Martim de Lima, dos laboratórios de matemática, da Diretoria Acadêmica de Ciências (DIAC), cria e utiliza jogos matemáticos.  O projeto colabora e motiva a aprendizagem dos estudantes e também dá suporte aos professores para o ensino de conteúdos específicos da matemática.

Jogos como Calcform (Cálculos matemáticos associados a formas geométricas), Jogo das Possibilidades (Análise Combinatória associada à Probabilidade), Engrenagem Matemática (Resolução de Situações Problemas), Xadrez Circular (Bizantino do Século XVI), Jogo da Velha Numérico (Resolução de Operações Simultâneas), dentre outros, são utilizados como recursos de aprendizagem. "Nós trabalhamos a matemática lúdica em três frentes de ensino. A primeira é formar conceitos matemáticos, a segunda é para exercitar esses conceitos e a terceira para recreação. Assim, além de elaborarmos atividades para ajudar o professor no ensino dos conteúdos aplicados nas disciplinas, nós quebramos a dureza da matemática, utilizando os jogos como ferramentas motivacionais para o aluno", explica o professor Wharton Martim.

Além do trabalho de criação de jogos voltados especificamente para determinados conteúdos, caso do Calcform, que garantiu prêmio de reconhecimento pedagógico, existe também o desenvolvimento da pesquisa em que os jogos são retomados a partir da história da matemática. De acordo com o docente Wharton de Lima, "O jogo Xadrez Circular, por exemplo, foi trazido para o laboratório a partir de pesquisa feita em que foi comprovado a existência do jogo, que é do século XVI".