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Engenharia Sanitária e Ambiental

Ambiente, Economia e Sociedade são pilares do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental

Conheça o curso, o mercado e as atribuições do profissional graduado na área

Publicada em 14/06/2021 Atualizada há 1 ano

Com uma grade de disciplinas diversificadas, o curso de Engenharia Sanitária e Ambiental abrange os muitos desafios da atualidade, com foco na formação de profissionais que tenham “uma visão mais ampla dos problemas e das suas possíveis formas de solução”, esclarece o coordenador do curso, professor Jean Tavares. O curso é elaborado em três áreas de sustentabilidade interrelacionadas: Social, Ambiental e Econômica. Assim, sobre o perfil geral do aluno que costuma ingressar no curso, de acordo com o docente, “é o jovem que possui um interesse nos desafios da sociedade moderna em termos de enfrentamento dos problemas sociais, ambientais, com o uso de ferramentas tecnológicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população e da recuperação e conservação dos recursos naturais”.

Recursos esses cada vez mais preservados e valorizados por profissionais de Engenharia Sanitária e Ambiental. Engenheiros especializados que, através de formação integrada com conhecimento técnico, científico, social e econômico, buscam propostas inovadoras para solucionar problemas ambientais que afetam a população e o ambiente. Assim, os profissionais formados nessa área são preparados para atuar no controle e preservação ambiental, através do combate à poluição do ar, da água e do solo. Nessa atuação, segundo o professor Jean Tavares, os profissionais trabalham “com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras mais limpas de reutilização e adequação de produtos para o setor produtivo, além de propor alternativas mais eficientes para a mitigação e controle dos impactos causados pelas atividades produtivas”.

Atividades produtivas essas que requerem do profissional uma formação integral e ajustada à realidade das atuais demandas. Por isso, o curso é organizado para ser desenvolvido em 5 anos, com uma carga horária de 4.300 horas. Segundo o coordenador Jean, “o currículo é dividido em 4 núcleos: o fundamental, com disciplinas que vão preparar o aluno para o desenvolvimento da escrita, com base na metodologia científica e em aspectos básicos dos conhecimentos necessários para as próximas fases. O segundo núcleo é o científico-tecnológico, no qual o aluno será preparado com as ferramentas de cálculo, científicas e tecnológicas para não só aplicar soluções de engenharias já testadas e conhecidas, mas também desenvolver alternativas com base nos preceitos científicos e tecnológicos, em busca de soluções ambientais, sociais e economicamente sustentáveis. O terceiro e o quarto núcleos são os das unidades profissionalizantes e específicas, nas quais o aluno se deparará com as questões práticas e aplicará as ferramentas adquiridas nos módulos anteriores, para a realização e execução de projetos de pesquisa e extensão, além de estágio profissional que complementarão a formação dos futuros Engenheiros e Engenheiras Sanitaristas e Ambientais”.

Formação que leva a um futuro mercado de trabalho com abrangente leque de possibilidades. São elas: organismos públicos, empresas privadas, autarquias, agências reguladoras, prefeituras, organizações não governamentais e instituições de ensino e pesquisa. Nesse aspecto, os graduados podem também trabalhar em órgãos ambientais e empresas concessionárias de serviços de saneamento como abastecimento público de água, coleta, tratamento e disposição final de esgotos, resíduos sólidos e outros. Segundo o professor Jean Tavares, “a moderna grade do curso permite também que o profissional domine ferramentas tecnológicas que facilitarão seu ingresso no mercado de trabalho, seja nas áreas de consultoria e assessoria nos estudos ambientais e, principalmente, no monitoramento e controle sanitário e ambiental de empresas, serviços e indústrias”.

Um vasto campo de atuação que exige muita prática, além do profundo conhecimento teórico. Por essa razão, desde o primeiro semestre o aluno se depara com a possiblidade de desenvolver ações práticas. Na disciplina de “Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental”, são apresentadas as diversas possiblidades de desenvolvimento ao longo do curso. São ações que envolvem, necessariamente, a aplicação dos conhecimentos em práticas de Extensão e Pesquisa, através do Núcleo de Extensão e Prática Profissional em Saneamento (NEPPSA), estágios em empresas parceiras ou dos diferentes núcleos de pesquisa da Diretoria de Recursos Naturais. “Para o futuro próximo, vislumbramos a possiblidade da instalação da Empresa Júnior de Engenharia, como forma de se ter mais um canal de atuação dos alunos junto à sociedade e a parceria com instituições locais, regionais e também com atuação nacional e internacional”, planeja o coordenador.

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, que está na segunda turma e foi implementado em fevereiro de 2020 com entradas anuais, é vinculado à Diretoria de Recursos Naturais e Ambientais (DIAREN) e integra os cursos superiores do Campus Natal-Central do IFRN. O ingresso para o curso ocorre por meio de processo seletivo nacional unificado, via SiSU, através da nota obtida pelo candidato na prova do ENEM.


Palavras-chave:
ensino

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