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Em ritmo de baião, projeto "Conexões: a Cultura Popular do IFRN" publica novo clipe musical

Professores do Instituto revisitam o cancioneiro nordestino com uma versão de "Asa Branca"

Publicada em 16/06/2021 Atualizada há 1 ano

A tradicional canção Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, recebe uma nova roupagem pelo projeto Conexões
projeto “Conexões: a Cultura Popular do IFRN”, criado por Valdier Ribeiro, professor do Campus Natal-Central, é uma ode à arte coletiva. Feito a muitas mãos, contando com a participação de estudantes e professores dos vários campi do IFRN através da tecnologia, o trabalho tem fornecido alento, entretenimento, esperança e conforto frente a um cenário global enlutado, repleto de perdas e incertezas.  Em meio à pandemia do novo coronavírus e diante da necessidade do distanciamento social, a iniciativa tem permitido que produções artísticas sejam realizadas em conjunto com o uso da internet. Desde a concepção da ideia, passando pelos convites a professores de Arte de vários campi, o projeto continua oferecendo arte e cultura para a sociedade, como o vídeo publicado nesta semana.
"No novo trabalho, homenageamos os compositores Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, a partir da interpretação da música Asa Branca", relata o professor Valdier, autor do projeto. A regravação de Asa Branca, histórica canção que se tornou símbolo da região nordestina, da realidade de luta do sertanejo, foi executada pelos professores de música Ana Morais, do Campus Canguaretama, e Alanderson Maxson, do Campus Macau, além do professor Valdier Ribeiro, do Campus Natal-Central. Desde a divulgação do primeiro vídeo, denominado “Um dia no Sertão”, o Conexões vem ganhando popularidade nas redes sociais ao disseminar a arte realizada pela comunidade acadêmica do IFRN.
A inspiração para o arranjo de "Asa Branca" veio de um exercício musical: união de gêneros distintos, como o baião e o jazz, enquadrando a canção em uma harmonia quartal, onde os acordes são gerados em sobreposição de intervalos de quarta. Todo o processo foi feito em equipe. "Nós inserimos a composição dentro de uma lógica própria do jazz. Eu fiz esse arranjo como uma forma de estudo. Alanderson quis participar e incluir o saxofone, assim como Ana Morais se propôs para colocar a percussão", lembra Valdier. Ele também ressalta a importância da trajetória criativa para o projeto, que vai muito além da performance musical. "No Conexões, nós não fazemos só a música: é tudo resultado de todo um processo. Nós levamos as pessoas a entenderem que a prática musical não está ligada ao que as pessoas chamam de dom, mas ao estudo e ao tempo em que dedicamos à voz ou ao instrumento", conclui.
Em operação desde março deste ano, o objetivo do projeto é encorpar a criatividade dos trabalhos com as mais diversas linguagens da arte, como a Música, Artes Cênicas, Teatro e a Dança. Tudo visando promover e ampliar o alcance das produções culturais do Instituto para sociedade, por meio das mídias digitais institucionais.
 
Palavras-chave:
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