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DIATINF 2025: entre códigos e bits, uma diretoria que programa o futuro

Com gestão participativa, DIATINF foca na formação humana e tecnológica

Publicada por Romana Xavier em 01/08/2025 Atualizada em 1 de Agosto de 2025 às 16:15

No grande circuito do Campus Natal-Central do IFRN, onde cada diretoria funciona como uma placa-mãe organizando fluxos, conexões e sentidos, a DIATINF é um núcleo vital — aquele que transforma bits em pontes, comandos em caminhos, algoritmos em aprendizagens que tocam vidas reais. Em uma era digital, cabe a DIATINF estar sempre à frente do seu tempo, solucionando problemas, pesquisando, ensinando, aprendendo.

Em 2025, a Diretoria Acadêmica de Tecnologia da Informação do Campus Natal-Central se reinventa com a proposta de alinhar o universo digital à complexidade do mundo concreto. Uma missão que vai além do técnico: formar sujeitos críticos, éticos e criativos para os desafios de hoje e os enigmas de amanhã.

A metáfora é inevitável: a DIATINF projeta o ano como uma grande atualização de sistema. No curto prazo, os comandos já estão sendo executados — modernização de fluxos, projetos interdisciplinares, oficinas práticas e o incentivo a metodologias ativas são linhas de código que visam tornar o ambiente acadêmico mais leve, eficiente e responsivo. “Queremos fortalecer a conexão entre os cursos, integrar saberes e tornar a formação mais significativa para os nossos estudantes”, afirma o diretor José Gildson Batista de Almeida. Para ele, reorganizar os processos internos e escutar os diversos setores do campus é essencial para “consolidar uma gestão participativa e próxima da comunidade”.

O foco é também pedagógico: reprogramar os cursos com base nas linguagens emergentes da TI e da gestão. “Precisamos preparar nossos estudantes para um mundo em constante transformação. Isso exige revisão constante dos projetos pedagógicos, inserção de temas atuais e estímulo ao protagonismo estudantil”, destaca o diretor.

Nos médio e longo prazo, o plano é ampliar a memória, expandir a rede e fortalecer as integrações. Estão no planejamento a criação de novos cursos, inclusive de graduação e pós-graduação, e a construção de uma cultura institucional orientada por indicadores e escuta ativa.

O vínculo com o mundo externo — empresas, startups, tribunais, universidades — será alimentado como uma nuvem de dados preciosos: parcerias que não apenas enriquecem o currículo dos estudantes, mas imprimem sentido às práticas em sala de aula. “As parcerias nos conectam ao mundo real e garantem que nossa formação esteja alinhada com as necessidades da sociedade e do setor produtivo”, pontua Gildson.

Mas o sistema não roda sem seus desafios. Falta de recursos, burocracia, transformações tecnológicas aceleradas e os obstáculos para garantir a permanência estudantil são bugs conhecidos. Enfrentá-los exigirá uma governança que combine análise de dados com sensibilidade humana. “Nosso maior desafio é garantir inclusão e permanência com qualidade. Isso passa por escuta, empatia e atuação articulada com outros setores do campus”, avalia o diretor. Para ele, os dados são aliados, mas é a valorização das pessoas que sustenta o processo.

Em meio a esse ciberespaço educacional que pulsa entre laboratórios, reuniões e projetos, a DIATINF visa ser mais que uma diretoria: um servidor de ideias abertas, onde cada estudante é usuário e criador, no qual cada docente é desenvolvedor de sonhos e a inovação é um arquivo vivo. Um repositório em que a educação pública se escreve em linguagem binária, mas se entende em humanidade.

“Nosso compromisso é formar pessoas para muito além do mercado: formar cidadãos conscientes, éticos e preparados para transformar o mundo com tecnologia e sensibilidade”, conclui José Gildson. Afinal, entre a lógica dos sistemas e a complexidade da vida, a DIATINF segue atualizando sua missão: conectar saberes e criar novas realidades.

Palavras-chave:
IFRN CNAT DIATINF