Robótica
CNAT no pódio: "Auto do Caju" leva título estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica
Evento aconteceu nos dias 30 de 31 de Agosto
Publicada por Romana Xavier em 05/09/2025 ― Atualizada em 5 de Setembro de 2025 às 12:36
As quadras do Campus Natal-Central (CNAT) se transformaram, nos dias 30 e 31 de agosto, em verdadeiras arenas de criatividade, engenho e disputa saudável. Foi ali que o Rio Grande do Norte viveu mais uma edição da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), promovida pelo IFRN em parceria com a Robociência.
Robôs de todos os tamanhos e estilos cruzaram o espaço em desafios que misturaram técnica, arte e muita emoção. Ao todo, foram centenas de alunos e equipes competindo nas modalidades Robótica Artística e Robótica de Resgate. Os números impressionam: só na Artística foram 32 equipes no Nível 1 e 12 no Nível 2; já no Resgate, 20 equipes no Nível 0, 76 no Nível 1 e 77 no Nível 2 — um universo de quase 800 estudantes de instituições públicas e privadas.
Entre tantos talentos, o CNAT brilhou em todas as frentes. A equipe Auto do Caju, do CNAT Maker, conquistou o título de campeã estadual na Robótica Artística, garantindo a honra de representar o estado na etapa nacional, que será realizada em Vitória (ES). Já na Robótica de Resgate, a criatividade e a precisão também renderam prêmios: a equipe Caju Bots recebeu o reconhecimento de Design de Robô, e a equipe Tiger, do LAICA, conquistou o Prêmio Maker.
Para a professora Sarah Rossiter, o impacto da participação dos estudantes vai além das medalhas:“A participação nas Olimpíadas Científicas, de modo geral, é fundamental para o desempenho educacional dos alunos. A gente vê que os estudantes despertam interesse por outras áreas e aí não é diferente na Robótica. Temos alunos de Edificações, de Manutenção e Suporte, de Informática para Internet, que estão participando e tendo contato com a robótica pela primeira vez, seja de forma artística ou bolando soluções para fazer o resgate de uma vítima. É muito importante ver os alunos despertando interesse, desenvolvendo competências que em sala de aula eles não teriam. E na modalidade prática da OBR, observamos habilidades como coordenação motora, raciocínio lógico, pensamento investigativo e, principalmente, o trabalho em equipe, já que eles não podem trabalhar sozinhos. São grupos de até quatro alunos em busca de um objetivo em comum.”
Mais do que troféus, o que se viu no CNAT foi a celebração da ciência em movimento: jovens colocando em prática ideias, experimentando soluções e mostrando que a robótica pode ser ponte entre aprendizado e transformação. A vitória da Auto do Caju, somada às conquistas das demais equipes do campus, é prova de que quando a educação pública aposta no potencial dos estudantes, o resultado é inovação com sabor de futuro.