O Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) divulga nota de pesar pelo falecimento nesta segunda-feira, 26, do servidor administrativo Janilson Eider dos Prazeres, que estava lotado no campus Natal-Central, embora estivesse, nos últimos dois anos, em cooperação técnica no Campus Parnamirim.

Janilson fazia parte do quadro de servidores do IFRN desde dezembro de 1991. No CNAT, ele exerceu a função de Coordenador de Contabilidade e Finanças e, posteriormente, Coordenador de Segurança. Desde 2019, Janilson esteve cedido sob acordo de cooperação técnica com o Campus Parnamirim, exercendo a função de Coordenador de Finanças e Contratos.

Além de ser conhecido pelo sua paixão pelos esportes, como futebol, natação, capoeira e vôlei de praia, Janilson gostava de música e, sempre que oportuno, estava acompanhado de um cajón ou de um atabaque. Janilson também era um homem de fé, um cristão convicto, e era conhecido pelo sorriso largo e pelo amor demonstrado à sua família. Ele deixa dois filhos e esposa, com quem era casado há quase 32 anos. Em razão dos protocolos necessários devido à pandemia, não haverá velório. Um cortejo fúnebre sairá às 10h da manhã desta terça-feira, 27, da Policlínica do Alecrim em direção ao Cemitério de Ponta Negra, onde ocorrerá o sepultamento, por volta das 11h.

Toda a comunidade acadêmica do Campus Natal-Central, que foi a segunda casa de Janilson por tantos anos, se solidariza com os familiares, desejando consolo e serenidade neste momento difícil. O servidor administrativo Cláudio Moura, que foi colega dele no IFRN por quase 30 anos, relembra com carinho um pouco da personalidade de Janilson Eider. Leia o emotivo relato abaixo.

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“A morte é algo esperado, mas que chega sempre em um momento que é inesperado.“

Ainda sem acreditar que perdi Janilson, amigo de quase trinta anos na instituição. Conheci Eider em outubro de 1991,  trabalhamos juntos na mesma sala, por quase uma década, no Registro Escolar do Campus Natal - Central.

Homem espiritual, de sorriso fácil, o pai de Mateus e Mayara era amante da biologia, da natureza, vivia de bem com a vida, tinha sempre uma palavra de esperança e de conforto para com os seus pares. Quantas vezes nos encontramos cedinho no bosque do campus para buscar no Eterno Deus a inspiração para enfrentar os desafios do dia a dia. Falar de Janilson é falar de fé, de esperança e de amor.

Lembro que em uma das nossas últimas conversas, no corredor do Bloco A do nosso campus, próximo à portaria interna, me falava da satisfação de ver seu filho aprendendo a tocar guitarra. Os seus olhos brilharam de tanta alegria. Sou grato a Deus pela oportunidade que tive de conviver com ele e com sua esposa, a professora Marileuda.

Até breve, meu amigo. Que Deus console nossos corações, em especial a sua família.