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Dia da Mulher

Mulher: a engrenagem que move o mundo traz delicadeza e força ao CNAT

Dia da mulher é data para reflexão e homenagens a alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas

Publicada em 09/03/2020 Atualizada há 1 ano

Fonte: google imagens

Adriana, Mari, Érika, Andréia, Tânia, Telma, Calenice, Neide, Cláudia, Carol, Arilene, Celina, Priscila, Isabelli, Elisa...De todas as idades, tamanhos e cores, elas passam e ficam. Modificam cada espaço e transformam o Campus Natal-Central do IFRN em um lugar melhor de se viver. Elas trazem vida, eficiência, agilidade, criatividade, sensibilidade, alegria, harmonia.

De acordo com a Técnica em Assuntos Educacionais, Helena Maria Rosa de Souza, o jeito bem peculiar de ser com as pessoas faz com que ela leve uma parte de si, trazendo boas vibrações: “Agrego pela forma como eu interajo com os outros, procurando dar o meu melhor, assim transmito uma boa energia para as pessoas. Posso morrer na praia, mas vou morrer nadando. Nunca desisto, comprometimento e prazer com o que se faz... gostar daquilo que se faz. Trabalho para mim não é um peso, é uma alegria. Sou muito grata a Deus por ter a idade que tenho e continuar na ativa trabalhando e fazendo aquilo que faço”.

Realidade desafiadora para a professora recém aposentada do CNAT, Celina Leal. Engenheira Mecânica, a docente começou a atuar na área, tradicionalmente masculina, numa época bem diferente da atual: "Eu era a única mulher da área de Metalurgia em Belém do Pará. Quando cheguei aqui a Natal, só tinha Renata de mulher. Mas fui bem aceita. No entanto, percebo que, de maneira geral, a mulher precisa se superar para provar que é boa na área que atua".

Fazer o que se gosta, independente da área de atuação. Durante anos, esse foi um desafio para muitas mulheres, época em que determinadas profissões eram praticamente inacessíveis ao sexo feminino. Mas, aos poucos, o cenário tem se modificado, caso do curso de Edificações: “Acho que fazer parte do curso de Edificações enquanto mulher é lidar com olhares como “Será que ela é capaz?” e, a cada dia, ter que provar que somos capazes. Para surpresa, nossa turma é a maioria de meninas e acaba sendo algo muito lindo de se viver porque minha turma é muito unida”, conta Karen Yasmin Dias de Melo, estudante do terceiro ano do curso integrado de Edificações.

E assim, tijolo por tijolo, a mulher constrói seu lugar no mundo, em busca por mais direitos, respeito e melhores condições no trabalho, nas relações afetivas e na família. Uma luta árdua que possibilita o autoconhecimento e a descoberta de quem ela é para si mesma e para o mundo. Não é fácil, mas pode ser muito feliz: "Ser mulher é ser mãe e ser pai ao mesmo tempo, como eu sou. É enfrentar todos os dias os preconceitos, com um lindo sorriso no rosto. É ser guerreira, porque mulher é um ser muito importante que Deus criou", enfatizou a funcionária terceirizada Adriana Rocha.

Palavras-chave:
ensino
extensao
servidores

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