A energia solar, considerada uma fonte limpa e renovável, é captada por painéis solares, formados por células fotovoltaicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), primeira instituição do Rio Grande do Norte a contar com esse novo sistema, instalou usinas de energia solar em diversos Campi. 

Além do prédio da Reitoria, mais quatro usinas estão em processo de instalação nos campi Currais Novos, São Paulo do Potengi, Canguaretama e Ceará-Mirim. As unidades de ensino de Parelhas e de Lajes, que estão em fase de obras, deverão ser entregues até o final deste ano com as usinas já em funcionamento. Para essas unidades, a previsão é que haja uma redução na conta de energia de 45% a 50%. "Esse número é revertido diretamente na diminuição da emissão de carbono para o meio ambiente", pontuou o reitor do IFRN, Belchior de Oliveira Rocha.

Dessa vez, o Campus Natal Central é quem investe nesta tecnologia, com a construção de duas usinas de energia solar. Com o uso de placas solares no teto da escola, as usinas serão capazes de gerar 50 Kwh cada uma. As placas serão instaladas por técnicos ainda neste mês de agosto, e a previsão de funcionamento do projeto é para o início de outubro.

O benefício que a ação proporcionará, além do uso de energia limpa e preservação do meio-ambiente, é a redução dos custos com a energia elétrica na instituição. Segundo o diretor de Administração,  Francisco Antonio de Pontes, cerca de 10 a 15% da energia consumida será economizada.

Outra vantagem da instalação das usinas é o conhecimento proporcionado aos alunos e professores. O projeto pretende agregar a participação dos discentes e docentes no acompanhamento da instalação e funcionamento das usinas, com a criação de bolsas.