Sustentabilidade
Educação Ambiental: a semente para novos frutos
Projeto de extensão "Arboriza IFRN-CNAT" abre caminho para diversas ações de sustentabilidade
Publicada por Romana Xavier em 21/07/2023 ― Atualizada há 1 ano, 5 meses
A sexta-feira (21) no Bosque Nivaldo Calixto, área verde do Campus Natal-Central, começou cheia de sabor, cheiros e cor. Para iniciar, um café recheado de ideias e seguido de ação e respeito à natureza. As atividades fazem parte do projeto de extensão "Arboriza IFRN-CNAT", uma ramificação de outros campi do IFRN, que tem como parceiro o projeto "Arboriza Natal", da UFRN.
Coordenado pelas professoras Sheyla Lucena e Luciana Medeiros, do Programa de Pós-Graduação em Uso Sustentável de Recursos Naturais (PPGUSRN), vinculado à Diretoria de Recursos Naturais do CNAT, a iniciativa tem várias frentes de atuação e pretender envolver todo o campus. Para isso, os membros da equipe contam com a atuação de voluntários, estudantes da pós-graduação, do superior e dos cursos técnicos, além de representantes da comunidade civil e parceiros.
Dentre as atividades desenvolvidas no projeto estão: café coletivo, revitalização de embriões no viveiro, levantamento e catalogação das espécies já existentes no bosque, criação de um site para posterior divulgação de cada espécie com fotos e nomes científicos; reutilização de sacos plásticos provenientes do restaurante do campus; produção e plantio de mudas; compostagem subterrânea; realização de aulas de campo, dentre outras atividades que estão em planejamento.
A peneira acima foi feita do reaproveitamento de andaime e aro de bicicleta. Foto: Cláudia Escóssia
De acordo com a docente Sheyla Lucena, há muito o que ser feito no bosque e são muitas possibilidades de atuação, que podem ser enriquecidas com a participação das turmas dos diversos cursos do Campus Natal-Central do IFRN, de maneira interdisciplinar: "Inicialmente, estamos plantando as mudas, com a participação de vários alunos, que as estão adotando e regando. É muito interessante ver a empolgação dos estudantes nesse processo. Além disso, está em curso o levantamento das espécies com seus respectivos nomes científicos. Também estamos num processo de adaptação do sistema de compostagem, para torná-lo subterrâneo. O bosque deve ser usado para aulas de campo, por diferentes professores, num processo de educação ambiental".
Educação que, devido à abertura de portas, vai além das salas de aula, e traz também a comunidade externa. Caso do senhor José Albino Neto, que soube do projeto e decidiu se voluntariar: "Eu moro no Planalto e sempre trabalhei com meio ambiente, é uma satisfação participar, eu soube do projeto pelas redes sociais".
E assim, de grão em grão, a rede social do Campus Natal Central se ramifica em mudas de esperança para uma colheita de novos frutos: respeito, sustentabilidade e educação ambiental.
Sementes de cacau para produção de mudas. Foto: Rodolfo Maia
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