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Comemoração

Dia do Professor: "Educar é ensinar os outros a viver"

Docentes relatam experiências e inspirações profissionais

Publicada em 18/10/2021 Atualizada há 1 ano

Dia do Professor foi criado por Antonieta de Barros, primeira mulher negra a ser eleita, em 1934, deputada estadual por Santa Catarina.

“Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços”. Assim o Jornal Correio Brasiliense cita o discurso de Antonieta de Barros (1901-1952), primeira mulher negra a ser eleita no país, responsável pela criação do Dia do Professor, em 1948. 

A data passou a ser celebrada nacionalmente em 1963, no governo de João Goulart, então presidente da República. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), simbolicamente, presta homenagem na Reitoria e em seus campi a essa figura indispensável à construção de uma sociedade mais justa, humana e ética: saudamos professores e professoras pelo dia com uma matéria especial, que traz perfis e opiniões de docentes do Instituto sobre sua profissão e sobre os desafios atuais. Desejamos parabéns a cada professor e professora e, também, uma boa leitura a você.

 

(Trecho acima extraído de matéria do Portal da Reitoria do IFRN, de 15/10/2021, por Cleyton Fernandes e Max Praxedes)

No Campus Mossoró do IFRN temos 98 docentes que atuam no aprendizado dos alunos, ajudando a construir um futuro com possibilidades profissionais diversas. Os professores auxiliam a desenvolver, potencializar e diversificar o interesse e o aprendizado dos nossos estudantes. Para homenagear todos docentes, professores falam um pouco da alegria de ensinar.

 

É uma responsabilidade para com a vida planetária.

O professor de química do Campus Mossoró, Denilson Maia, leciona no IFRN há 18 anos, e afirma que a importância de ser professor está na continuidade e progresso do aprendizado dos alunos, sendo importante não apenas para os alunos, como também para toda a sociedade.

Denilson conta que decidiu lecionar após experiências de monitoria da disciplina de química analítica na graduação de agronomia. O aprendizado diferenciado muitas vezes molda o percurso que o estudante decide tomar, a continuidade do progresso cria a base para o aluno se sentir seguro em suas decisões.

O professor lembra que foi desafiadora e assustadora a mudança para o ensino remoto, pois ele sentia-se confortável dialogando e participando do dia a dia da escola nos momentos fora de sala, mas afirma que “a experiência me aproximou mais de instrumentos tecnológicos que não dominava; a exercitar a capacidade de síntese nas falas e conteúdos; a me colocar mais no lugar do aluno ao pensar nas tarefas a serem desenvolvidas.” Para ele, a expectativa para o retorno presencial começa ao lembrar do convívio com os alunos e do ambiente escolar, “dá uma sensação de alegria, ansioso para me ver novamente dentro de uma sala de aula”.

 

Desenvolver aqueles que sucederão a sociedade.

Marinézio Gomes de Oliveira, professor de língua portuguesa do Campus Mossoró, se vê torcendo para que a pandemia de fato recue para que seja possível retomar a presencialidade sem maiores percalços. Para ele o ensino remoto tem sido desafiador, mas importante para viver uma nova forma de ser professor.

Docente há 29 anos, Marinézio leciona no IFRN há mais de 24 anos e acredita que ser professor é participar ativamente da formação daqueles que sucederão no desenvolvimento da sociedade, e não escolheu a profissão apenas por acaso. “Sempre tive admiração pela docência e, desde criança, já havia decidido que seria professor.”

 

O Campus Mossoró estende essa homenagem a todos que são docentes, vocês são a base para o crescimento e desenvolvimento do mundo em que vivemos. O início do caminho que deve ser trilhado. Agradecemos imensamente por toda dedicação e parabéns professor.