Os alunos Gildo Luiz de Sales Neto e Sayros Akyro Soares Martins, do Campus Mossoró do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), conquistaram medalhas de ouro e bronze, respectivamente, na Olímpia Brasileira de Química. A competição constou da aplicação de provas com questões objetivas, que abordaram diversas áreas, como a química orgânica, e as questões substantivas. No Campus Mossoró, os alunos se propuseram a participar dessa olimpíada, sendo-lhes possibilitado o acesso para realização da prova, bem como a assistência necessária, embora não tenha ocorrido uma preparação específica com eles.

Gildo Luiz de Sales, que é aluno do 2º ano de mecânica e conquistou a medalha de ouro, conta que, além das aulas de Química, ainda se preparou para a competição com estudos realizados em casa, consultando livros da disciplina. “Nas competições, conseguimos ver uma aplicação mais forte dos conteúdos em materiais e construções de peças e realizar esse link entre a teoria e a prática, enquanto na sala de aula, vemos mais a teoria. Tem certos assuntos que conseguimos estudar de maneira mais profunda na prova na olimpíada. Os professores do IFRN estimulam os alunos a construírem trabalhos, como artigos, por exemplo, e, por meio da pesquisa, os estudantes acabam se interessando pela disciplina”, explica Gildo.

O professor Denilson Antônio conta que, para os alunos, a olimpíada é uma oportunidade de experimentarem, através do conhecimento específico de uma disciplina do ensino médio, um exame diferenciado e um possível despertar para essa área do conhecimento, que pode influenciar na escolha de uma profissão futura.

Sobre a olimpíada

A Olimpíada de Química se iniciou no mês de setembro de 2017, quando cada professor selecionou internamente, em sua escola, 15 estudantes (5 do 1º ano, 5 do 2º ano e 5 dos 3º e 4º anos) para realizarem a prova da Olimpíada de Química do Rio Grande do Norte. Os alunos que forem premiados ou receberem menção honrosa são automaticamente selecionados para as provas da fase Norte-Nordeste e Nacional no ano seguinte. Os ganhadores da Olimpíada Brasileira de Química se submeterão a outras fases que incluem provas experimentais, num total de seis fases. Os selecionados passam a compor o grupo do Brasil para as etapas internacionais.