Na quinta-feira (16) a turma de Cooperativismo Subsequenterealizou uma audiência simulada para discutir a possibilidade ou não deinterferência do Estado nas cooperativas. Apesar de não versar sobrecrime doloso contra a vida, como ocorre noTribunal do Júri verdadeiro, tal audiência foi realizada nos moldes deum Júri, para possibilitar a participação de todos os discentes.

A turma foi dividida em 4 comissões, sendo a primeira responsável pordefender a possibilidade de interferência do Estado nas cooperativas, asegunda a impossibilidade dessa interferência, a terceira foi formadapelos jurados e a quarta comissão, composta porum "juiz", um "escrivão" e dois "oficiais de justiça", cuidou deorganizar o evento, sob a supervisão da professora Brenda Camilli.

A Constituição da República Federativa do Brasil prevê no artigo 5º,inciso XVIII, que a criação de associações e cooperativas independem deautorização do Estado, sendo vedada a sua interferência nofuncionamento destas entidades associativas. Entretanto,as cooperativas de crédito sofrem interferência do Estado.

As duas teses foram muito bem defendidas, mas a comissão que defendeu apossibilidade de interferência estatal restou vitoriosa após a votação.

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