Professora apresenta pesquisa sobre Proeja em congresso de leitura
O congresso foi em Campinas, SP.
Publicada em 03/08/2009 ― Atualizada há 1 ano, 7 meses
O projeto, "Educação em Língua Dominante na realidade Proeja: críticas e propostas", abordou o papel do ensino de Língua Inglesa e Língua Materna no ensino profissionalizante. Foi também fruto da pesquisa desenvolvida pela professora Priscila Aliança na especialização em Proeja, oferecida pelo próprio IFRN. O trabalho foi apresentado no Congresso de Leitura do Brasil (Cole), promovido pela Universidade Estadual de Campinas - um evento nacional que reúne, há 30 anos os maiores especialistas no ensino da linguagem e da leitura.
"Nós que ensinamos Língua Inglesa tendemos a desconsiderar a dimensão política e ideológica da nossa prática. Precisamos lembrar que não existe educação neutra. Se ensinamos inglês, há um poder que determina isso e precisamos conhecer esse entorno para nos posicionarmos adequadamente", comenta a professora, que realizou a pesquisa junto a uma turma de Aagroecologia na modalidade Proeja do Campus Ipanguaçu.
Segundo Priscila, o debate sobre conflitos de poder no curso de Agroecologia aparece com muito mais evidência por ser um curso que busca fortalecer o pequeno agricultor, e não simplesmente fornecer mão de obra para suprir as grandes empresas.
Esta pesquisa está vinculada ao Grupo de Pesquisa em Educação, Sociabilidade e Desenvolvimento Rural, que vem realizando estudos sobre a obra de Paulo Freire e sua interface com o ensino praticado no Campus Ipanguaçu. Além disso, o grupo tem pesquisado também sobre os aspectos sócio-educacionais subjacentes à dinâmica acadêmica.