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Pesquisa analisa a competitividade da produção de orgânicos no RN

A publicação traz recomendações ao pequeno produtor

Publicada em 08/10/2010 Atualizada há 1 ano

Ernesto Tacconi, professor da disciplina Cooperativismo do curso de Agroecologia, publicou em conjunto com mais duas pesquisadoras (Marli Tacconi, IFRN; Anatália Ramos, UFRN) o artigo "FATORES QUE AFETAM A COMPETITIVIDADE NA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS ORGÂNICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE". A pesquisa saiu na revista Organizações Rurais & Agroindustriais, da Universidade Federal de Lavras (MG), um periódico Qualis B2. O produto orgânico, produzido sem agrotóxicos (os chamados defesivos agrícolas), é mais saudável que o produto da agricultura tradicional.

O pesquisador investigou os principais elementos que afetam a produção e comercialização dos produtos orgânicos no Rio Grande do Norte, sob o ponto de vista dos produtores rurais. Essa investigação contribui com a construção do cenário da agricultura orgânica norte-rio-grandense, além de fornecer uma descrição sobre maneiras diferentes de competir, apontando critérios que dificultam o crescimento da comercialização de produtos orgânicos e que, portanto precisam ser trabalhados pelos produtores.

A pesquisa indicou que os principais fatores que afetam a competitividade das hortaliças orgânicas são o preço, o custo, a diferenciação e a confiabilidade. Segundo a mesma, o preço do produto orgânico é um elemento de desestimula o consumo de orgânicos, já que estes costumam ser mais caros. Mas também existem pessoas que pagariam mais por um produto mais saudável. Para isso, uma coisa é primordial: a informação. "Os produtores podem utilizar panfletos nos pontos de venda e organizar palestras nas escolas explicando os benefícios para a saúde humana", diz um trecho da pesquisa.

Além de Tacconi, o professor Bernardo Araújo Júnior também pesquisa o consumo de alimentos orgânicos. 

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