O mês de novembro é marcado por ações de conscientização sobre a etnia negra, sua história, representatividade e a luta antirracista, tendo como marco o Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

Para esse mês, caracterizado como Novembro Negro, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Ipanguaçu programou duas atividades para os estudantes e servidores do campus: um sarau cultural na tarde do dia 16 (quarta-feira), organizado pela professora Juliana Moreira, com apresentações musicais e poemas recitados, escritos pelos alunos ou outros autores; e o ciclo de palestras no dia 17 (quinta), sendo exibidas as ações e resultados parciais obtidos pela equipe de pesquisa e extensão do Núcleo, apresentados pelas estudantes Adla Juliana (Processos de Independência e Libertação Nacional Negra e Africana - Teoria e Ação Revolucionária e Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde) e Juani Dantas (Contando Histórias da África).

"Gosto sempre de lembrar, também, que é uma atividade inserida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ou seja, é um DIREITO dos estudantes e um DEVER da Instituição e dos servidores", fala o Coordenador do NEABI/IP, Valdemiro Filho, sobre a realização e importância das atividades para a formação ofertada no instituto.

A programação do NEABI/IP integra a proposta do NEABI Sistêmico do IFRN, que definiu como tema para o Novembro Negro de 2022 os "Dez anos da Lei de Cotas e as ações afirmativas", com abertura oficial feita no dia 16 às 9h pelo canal oficial do IFRN no Youtube em live sobre o assunto “Década Negra no bicentenário da República”.