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Alunos do Campus Ipanguaçu são finalistas na FEBRACE

A equipe desenvolveu projeto de pesquisa sobre o uso de canetas 3D para o ensino da química

Publicada em 19/03/2021 Atualizada em 29 de Março de 2023 às 19:48

Imagem ilustrativa do funcionamento da caneta 3D para construção de modelos de estruturas químicas
Imagem ilustrativa do funcionamento da caneta 3D para construção de modelos de estruturas químicas

Os estudantes Maria Andreza da Silva Lourenço, Gabriel Mateus Felix da Silva e Fabrizia Bezerra Mulatinho, alunos do primeiro ano de Meio Ambiente, sob orientação do professor de Química Diogo Bezerra, desenvolveram o projeto de pesquisa “Canetas 3D como Ferramenta Tecnológica na Educação de Nativos Digitais”, que é finalista na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. O projeto concorre na área de Ciências Humanas, com votação aberta no site da FEBRACE. Convidamos a comunidade a participar e votar.

“A proposta deste estudo respalda-se na luta pela superação da abismal atual entre o sistema de ensino e a sociedade tecnológica e esbarra na necessidade de metodologias que instiguem os alunos não apenas a adquirirem conhecimentos técnicos de forma sistemática e padronizada para um determinado fim laboral, mas também que possam construir conhecimentos de forma integrada com os mais diversos saberes, interagindo de maneira eficaz e criativa no mundo em que vive”, afirma a equipe na introdução do projeto.

Em entrevista, os alunos contaram mais detalhes sobre a pesquisa: 

O diálogo sobre o projeto foi iniciado em meados 2020, quando o professor Diogo Bezerra elaborou a ideia e chamou os alunos para participar. O envolvimento subsequente com a química foi essencial para quebrar com a ociosidade do primeiro momento da pandemia, quando as aulas não haviam ainda retornado. 

Para aplicar a proposta de uso das canetas 3D em sala, o grupo precisava agir presencialmente em sala de aula, o que não foi possível devido à suspensão das aulas. Então, no seu lugar, dedicaram-se à pesquisa, planejamento, aprimoramento e discussão de ideias. Constantes foram os diálogos e reuniões com o orientador, revisão bibliográfica, leituras acadêmicas, avaliação da inclusão tecnológica e dos alunos com deficiências especiais no ensino, assim como houve conversa com discentes participantes da Residência Pedagógica de Química, que apresentaram críticas construtivas e positivas sobre a proposta, e, então, participação em concursos como a FEBRACE. A organização do projeto em documentos, como em diário de bordo, facilitou a adaptação às regras e modelos específicos de cada concurso, garantido a consistência da pesquisa.

No retorno das aulas através do modelo remoto emergencial, a equipe procurou conciliar ambas as atividades com divisão de tempo, tarefas, permitindo-se usar do tempo necessário para apreciar cada ponto com calma. “Tem sido leve conciliar, pois o trabalho é processual, o estudo e o projeto não se misturam”, afirmou Fabrizia. A participação em concursos também é seletiva, de modo a não interferir nos estudos e baseada no interesse do desenvolvimento do projeto.

Por último, os estudantes veem a participação na FEBRACE como uma oportunidade gratificante, de mudar suas vidas, com pensamento no futuro e na realidade em outros países. “Uma porta de entrada para outras formas de ação, tanto no Brasil como em outros países”, respondeu o aluno Gabriel Mateus sobre suas perspectivas futuras, enquanto, para Maria Andreza, “é uma honra ser finalista”, indicando que vão muito além do concurso.

Votação Aberta

Esse e os demais projetos finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia estão disponíveis no site da FEBRACE, com votação aberta até às 14h do dia 29/03 (segunda-feira). Compartilhamos aqui o link da página da equipe (https://febrace.org.br/virtual/2021/HUM/249/), onde você pode conferir mais informações, como o vídeo-apresentação, pôster e deixar comentários sobre o projeto. 

A FEBRACE*

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, que todo ano realiza na Universidade de São Paulo uma grande mostra de projetos.

A FEBRACE assume um importante papel social incentivando a criatividade e a reflexão em estudantes da educação básica, através do desenvolvimento de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das ciências e engenharia.

Desenvolvemos o ano todo ações de incentivo à cultura investigativa, de inovação e empreendedorismo em nosso país.

Desde 2003, a FEBRACE tem descoberto novos talentos e gerado oportunidades. Sua história é composta por alunos, professores, pais e escolas que juntos mostram à sociedade brasileira que aprendem a aprender, que podem querer e que podem fazer.

São objetivos da FEBRACE:

  • Estimular novas vocações em Ciências e Engenharia através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores.
  • Aproximar as escolas públicas e privadas das Universidades, criando oportunidades de interação espontânea entre os estudantes e professores das escolas com a comunidade universitária (estudantes, professores, funcionários), para uma melhor compreensão dos papéis das universidades em Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão.
  • Criar uma oportunidade para jovens pré-universitários brasileiros entrarem em contato com diferentes culturas e estarem próximos de reconhecidos cientistas.

*Informações retiradas do portal da FEBRACE.

Palavras-chave:
ensino pesquisa servidores

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