O IFRN Campus Currais Novos recebeu a EXPOPLAST, uma jornada pelo corpo humano com ênfase nos estudos da anatomia humana, fisiologia e saúde. A exposição é uma realização do Museu de Ciências Morofológicas da UFRN e foi realizada nos dias 29 e 30 de junho, na sala de audiovisual do campus.

Nesses dois dias, setecentas pessoas entre estudantes e servidores do campus Currais Novos bem como alunos de algumas escolas públicas e privadas da cidade tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a complexa estrutura do nosso corpo e como se dá a manutenção da nossa saúde corporal através da interação dos sistemas orgânicos.

Os visitantes puderam conferir órgãos e peças humanas reais conservadas por meio da técnica de plastinação que consiste na substituição dos fluidos corporais e gordura por uma resina, permitindo a conservação e manutenção das características do espécime biológico, além de possibilitar a manipulação das peças por parte dos visitantes, sem riscos à saúde.

A parceria com o museu para viabilizar a exposição no Seridó potiguar foi uma iniciativa dos professores de biologia do campus, José Garcia e Ariane Lacerda, que tiveram como objetivo fazer com que os estudantes, a partir da experiência obtida nesse evento científico, passem a compreender a importância da ciência dentro do processo ensino-aprendizagem e, dessa forma, fortalecer os vínculos com a escola.

Para o professor Expedito Júnior, coordenador da exposição, a exposição visa educar o visitante para questões de saúde, para que possa tomar atitudes mais sustentáveis no sentido da sua rotina diária com foco numa vida mais saudável. Essa compreensão se dá a partir do conhecimento de como é formado nosso corpo, como ele funciona.

O coordenador da exposição destaca ainda que a origem desses órgãos é do programa de aquisição de corpos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cujas informações estão disponibilizadas no site https://doacaodecorposufrn.com.br/. “As pessoas tem ido lá em vida, doado seus corpos para o ensino, para a ciência. Após a doação ser efetivada, esse corpo é encaminhado para instituição, ele é trabalhado, ele é dissecado, os órgãos são removidos e nós em seguida plastinamos para poder atender ao desejo do doador que era servir para o ensino e para a ciência”, explicou Expedito Junior.

Para mais informações sobre a ExpoPlast, acesse o folder disponibilizado no link abaixo:

FOLDER SOBRE A EXPOLAST