No último dia 7 de maio, foi realizada no auditório do IFRN Campus Canguaretama a abertura oficial do projeto Ampliando Horizontes Digitais: Mentoria de Meninas no Litoral Sul Potiguar. O projeto tem como objetivo principal apoiar estudantes da microrregião do litoral sul do Rio Grande do Norte, com idade entre 13 a 17 anos que cursam os anos finais do ensino fundamental II. A proposta visa apoiá-las em um dos momentos mais críticos da vida escolar: a transição entre os níveis de ensino, etapa que é marcada por grandes desafios e alto índice de evasão, especialmente entre meninas.

Inicialmente, o projeto, que é financiado pelo CNPq, será desenvolvido ao longo de um ano em cinco escolas públicas, mas há previsão de uma continuidade por até três anos, alcançando até 1.500 estudantes ao longo desse período. Durante esse tempo, prevê-se eventos, rodas de conversa, oficinas e atividades lúdicas. As oficinas serão ministradas por estudantes tutoras dos diversos cursos técnicos e integrados do IFRN Campus Canguaretama, elas serão responsáveis por mediar oficinas de letramento digital, robótica e desenvolvimento de sistemas orientadas por professores do Campus.

A abertura reuniu cerca de 130 estudantes e contou com a presença da coordenadora do projeto, professora Tatiana Amaral Sorrentino, Flávio Ferreira, diretor geral do IFRN Campus Canguaretama, além de professores, estudantes e gestores das escolas públicas municipais e estaduais que participaram das atividades. Na ocasião foram apresentados os objetivos e os eixos de atuação: letramento digital e robótica educacional, mas a programação também foi marcada por momentos de integração, incluindo brincadeiras, entrega de brindes e dinâmicas. A abertura promoveu um ambiente acolhedor e participativo, que reforçou o compromisso do IFRN com a educação inclusiva e com foco na equidade de gênero.

O lançamento do projeto marca não apenas o início de uma série de atividades educacionais, mas também o fortalecimento de um compromisso social com o futuro das estudantes. Ao unir instituições de ensino, o projeto amplia possibilidades, diminui a desigualdade e planta sementes por meio de conhecimentos. É mais que uma iniciativa de extensão, é um convite a construção de um futuro mais justo e inclusivo, feito por meninas e toda a potência que elas carregam.