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Terceira fase de expansão do ifrn

Campus realiza live em comemoração aos oito anos de existência

Evento acontece às 16h desta sexta-feira (8). Estudantes contam suas experiências na unidade de ensino de Canguaretama

Publicada em 08/10/2021 Atualizada há 1 ano

Atualmente, Campus atende a 900 estudantes matriculados em cursos Integrados ao ensino médio, Subsequentes, Graduações, Especialização e Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC).

O Campus Canguaretama do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) realizará na tarde desta sexta-feira, 8 de outubro, a partir das 16h, uma live em comemoração aos oito anos de sua existência, através do canal do Campus Canguaretama do IFRN no YouTube.

A unidade de ensino, fundada em 2 de outubro de 2013, é fruto do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, implementado pelo Governo Federal, compondo a terceira fase de expansão do IFRN, juntamente com os campi Ceará-Mirim e São Paulo do Potengi.

Para o diretor-geral do Campus Canguaretama, professor Flávio Ferreira, a unidade de ensino, localizada no Litoral Sul do estado, tem muito a comemorar pelos seus oito anos de existência. “IFRN vem cumprindo a sua missão na região, se consolidando como um grande polo de conhecimento, de educação profissional, de educação de nível superior, de educação voltada para a cidadania, tendo a certeza de que a educação é transformadora de vidas e que envolve muita dedicação”, declarou.

Uma escola cidadã

Como explica Flávio, durante esses oito anos, já passaram pelo Campus mais de 4000 estudantes. É o caso de Everton de Castro Bezerra Silva. O jovem de 22 anos concluiu o Curso Técnico em Eventos em 2019, mas guarda com carinho as lembranças da instituição. “Lá, tive amigos que permanecem até hoje. É um local no qual a formação técnica e cidadã andam juntas. O IF foi fundamental para que eu me tornasse o ser humano que me tornei hoje”, ressaltou.

Everton recorda uma situação que ficou marcada em sua memória: o ‘Eventos na Comunidade: Semeando Sustentabilidade, por meio dos quais houve a distribuição de roupas e brinquedos e a realização de palestras. “Brincamos muito com as crianças e encerramos com um grande lanche coletivo. Foi incrível”, disse o jovem.

Para o estudante Thulio Fernandes da Silva Costa, o IFRN Canguaretama é mais que uma escola. Seguindo o passo de sua irmã mais velha, o jovem de 18 anos está no segundo ano do curso Subsequente em Eletromecânica e conta que, antes da pandemia, passava mais tempo no Campus do que em sua própria casa. Segundo ele, o ambiente escolar proporcionou amadurecimento, tanto na vida acadêmica quanto na vida pessoal.

“A preparação técnica que o Campus me ofereceu ajudou em muitos requisitos. Hoje, sou Jovem Aprendiz de uma empresa, fazendo manutenção no Departamento de Elétrica, e isso é um grande salto quando falamos sobre mercado de trabalho e formação profissional. Devo isso ao IFRN Canguaretama”, declarou Thulio, que sonha em ser engenheiro mecatrônico, e faz questão de exaltar os professores, “a base da educação”.

IFRN e a comunidade indígena Catu

Marcio Monteiro Maia, coordenador do Programa Saberes Indígenas na Escola, conta que há no Rio Grande do Norte 16 comunidades indígenas. Uma delas é a comunidade Catu, localizada em Canguretama, com cerca de 1200 moradores. É de lá que vem o jovem Vandregefson da Costa Arcanjo, de 32 anos. A vontade de estudar em uma instituição como o IFRN despertou no jovem ainda durante a construção da unidade. “Eu já havia concluído o meu ensino médio e via o IFRN sendo construído. Eu dizia: ‘cara, seria um sonho numa instituição assim’”.

Vandré, como é conhecido, entrou no Curso Técnico em Eventos, em 2014. Já no primeiro semestre de curso, o jovem passou a colaborar com a comunidade. “Eu disse para o cacique ‘eu queria te ajudar, queria colocar meu conhecimento em prática’. E o ajudei a organizar a Festa da Batata. De lá para cá, eu venho ajudando em alguns eventos da comunidade”.

A vontade do estudante em somar com o lugar onde mora só cresceu. Em 2016, Vandré entrou na graduação de Gestão de Turismo, também no Campus Canguaretama. “Eu vi a oportunidade de desenvolver a atividade turística”. Mais uma vez, o jovem pôs em prática o conhecimento adquirido no IFRN. Segundo ele, “o conhecimento só é válido quando você consegue mudar a realidade do lugar onde você vive. Esse é o meu entendimento e foi isso que eu aprendi muito com o IF”.

Desde então, todos os trabalhos de Vandregefson, do primeiro seminário até a defesa de TCC, foram voltados à comunidade Catu. O estudante plantou a semente, que floresceu e deu frutos. Outros jovens da comunidade também ingressaram nos cursos de Eventos e de Gestão de Turismo. “Fazemos tudo respeitando o tempo e os moradores. Fazemos com muito cuidado, do jeito que a gente aprendeu no IFRN, que tem sido um parceiro incrível em projetos”, declarou Vandregefson, que cita a Comissão Organizadora da Festa da Batata (Cofeb), cuja base é formada por estudantes do IFRN; o Katu Receptivo; e o Kattur Indígena.

Matérias especiais

Em comemoração aos oito anos da terceira fase de expansão do IFRN, o Núcleo de Jornalismo da Assessoria de Comunicação Social e Eventos da Reitoria do Instituto (Nujor/Asce/RE/IFRN) produziu uma série de matérias especiais, relembrando a história dos campi Canguaretama, São Paulo do Potengi e Ceará-Mirim e contando relatos de quem fez e faz parte de cada um deles. As matérias estão disponíveis no Portal IFRN.

Acesse

Canal do YouTube IFRN Canguaretama

Matéria especial sobre o Campus Canguaretama

Matéria especial sobre o Campus São Paulo do Potengi

Matéria especial sobre o Campus Ceará-Mirim

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Palavras-chave:
ensino

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